terça-feira, agosto 29, 2006

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Crises existenciais... passagem para a vida adulta... questionamentos... incertezas...
Hoje é o dia em que eu gostaria de comer muito, até o estômago pesar, deitar e dormir o quanto fosse possível. Ao acordar ir para baixo do chuveiro quente (sim... chuveiro mesmo - não cabe banheira... e tbm não posso ficar sonhando em outra casa né), abrir uma... duas... já não saber mais contar quantas cervejas foram abertas. Ouvir o interfone tocar. Escovar os dentes por saber que esta visita era mto esperada... deitar na cama sem sentir sono... Tá bom.. sem depravações on line! E depois deixar a visita ir... sem nenhum sentimento de saudade, falta ou sei lá o quê. Voltar ao machão de um ano atrás.
É... esses meus devaneios vêm entre uma bolacha Água e Sal e uma banana... Fazer o quê? A gente paga caro para se libertar do estado orca de ser.
E todos os pontos de interrogações voltam...

segunda-feira, agosto 28, 2006

ops... escrevi errado...
é provincianazinhas
Era uma festa daquelas de ap... Trago improvisado, cigarro bagaceiro e risadas desordenas na sacada. A fulaninha, que não perde a oportunidade de ficar quieta, diz: " Ah... mas lá é o fim de mundo".

"Puta merdaaaa!!!! Vai te enxergarrrrr provincianazinha!!!!" - claro, que só pensei com o meu botão ( no dia eu só tinha o botão da calça).
Eu não consigo me afastar das raízes. Sei que sempre posso me distanciar... e vou me distanciar. Mas como já disse um escritorzinho bagaceiro, desses que escrevem auto-ajuda... acho que era Érico Veríssimo o nome dele, " Cada lugar tem um cheiro diferente". E é comprovado. Em nenhum outro lugar o frio tem aquele sabor, as cores são aquelas e o pôr-do-sol... este, sem discrições.

Além de tudo, as coisas que vivi lá, por mais que viva intensamente em qualquer outro lugar, não terão aquele mesmo gostinho. Nem terá o mesmo mano Daniel... nem as mesmas Alines, Adrianes, Josianes, Thaíses, Mayaras, Simones, Marianas, Anas, Rafaelas, Paulas...
Nem pular as mesmas janelas...
Nem os mesmos bailes do chopp...



Enfim... o resto só a mim pertence...



Essas provinvianazinhas...

sexta-feira, agosto 25, 2006

" Não sei o que é.
Não crio expectativas.
Não servem pra nada mesmo.
Agora deixo a vida passar.
Não me preocupo com o tempo.
Ele é certo. Nós não.
Será que a vida me reserva mais um dia?.
Se for, agradeço por estar vivendo...
Ou será que ela me reserva algo a mais?

Amanhã te ligo para ver se será ou não mais um dia."

(ZUCHETTO, F.)



* Qdo eu crescer, terá pessoas mandando e-mails com sugestões de pautas e outras coisas para a revista de história da qual serei editora... mas enquanto eu não cresço, fico postando o que recebo pelo celular mesmo... :p)

quinta-feira, agosto 24, 2006

Após dias longe da minha maquininha preferida, tenho sede de apertar nestes botõezinhos.

O primeiro clique: uma coisa estranha: descobri que homens lavam roupas...
Dois que eu conheço, lavavam a roupa suja.




Entro no elevador.
- Tá pode deixar!
(...)
- Qualquer coisa eu te aviso.
(...)
- Beijo pai, eu te amo.


Um dia. Dois homens. Dois sentimentos.
Sábado de sol... nem precisei alugar um caminhão.

Momento família... (família mesmo... só faltou os cachorros), toca o celular.
Era chegado o momento esperado... desesperado...
Senta ao lado.
Sua a mão.
Fala bobagens.
Toca.
...
Devagar e sempre já dizia o ditado.


Pouco para empolgar e muito para se apaixonar.


Esta Fernanda não tem jeito...



"Ela pára e fica ali parada, olha para nada... para nada (...) Se a TV estiver fora do ar quando passarem os melhores momentos da sua vida, pela janela alguém estarei de olho em você..."
Engenheiros do Hawaii - Parabólica
Então... vários dias distante dessa virtualidade toda.

Calm down!!!!

Vou atualizar!!!

Ihhh... tanta coisa atrasada!

segunda-feira, agosto 14, 2006

As terças-feiras (será q é assim o plural???) são todas iguais. A mesma função de trabalhar no dia... faculdade na noite... A rotina durou até um certo dia 08/08.

Tinha sol forte, o nariz tava incomodando, aquele sol pegando na nuca... Mas era aí que estava toda a graça: o sol na nuca. O olhar para cima e ver um céu azul, um vento na cara e um sentimento de renovação interior. Nada demais tinha acontecido. Nenhum novo amor, nenhum disco voador.

SEVERO, A.: - Aiiii!! Coisa boa vir à faculdade de tarde!!!
COUTO, F. : - Simmm! Essa sensação de estar recém no começo da tarde. De ver gente nova nas ruas e não sair nem no sol do meio-dia nem à luz da primeira estrela à tardinha.

À noite a tradicional ida ao Stribe. E a conversa continuou. As conclusões podem ter sido estranhas... filosofia de bêbado... mas me fez pensar.

Em todas as vezes que tudo deu errado eu achei q era infeliz... que podia ser melhor. Mas esta foi a forma de eu aprender q a felicidade não é aquela do baú encantado, mas sim do sol na nuca, do vento na cara, do vermelho de vergonha, da gargalhada debochada.


E tem quem diga q boteco é só vadiagem... :p

sexta-feira, agosto 04, 2006

Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
e o pensamento lá em você...


Nah nah nah nah... nada disso!!!!


Um dia frio
Um bom lugar pra beber um vinho
e o pensamento lá no festerê ( simmmmm. DCE... Eventual... Confraria...)

O volta as aulas, por mais q o afastamento seja de menos de um mês, sempre provoca diferentes sensações. Melancolia por ver que esta fase está acabando... Chateação por reencontrar pessoas desagradáveis... mas é claro, nada se compara a rever os grandes amigos.
Tenho certeza que jamais sentirei novamente aquela alegria de estar sentada à mesa de um boteco... sim o famoso boteco da esquina da facul... falando um monte de bobagens, combinando festas pro findi e ficar sabendo das fofocas das férias. E no final de tudo ainda ouvir "ele não bebe, não fode e não fuma e ainda tem crises existenciais... coitadooo!!!"
Hehehehe... q momento!

terça-feira, agosto 01, 2006

Domingo.
23h.
Termômetros marcando 3°C.

Degusto um café fervente, tomo um banho bem quente, visto meu pijaminha e tiro do armário todas as cobertas que tenho ( na verdade não são mtas... sabe como é essa vida de universitária).
Deito. Após eu me aquecer o suficiente para dormir, toca o interfone. Penso em não atender, mas como a insistência foi grande, levanto e reclamo do frio.
- Oi!
- Moça, tu não tem nenhum uma manta ou uma roupa sobrando? É que eu durmo na rua, mas hj eu não tô conseguindo dormir, o frio não deixa.


(silêncio)

- Não, infelizmente eu não tenho como te ajudar. (eu realmente não tinha roupa nem agasalho nenhum para dar)


Meu egoísmo, minha ignorância e principalmente minha tamanha impotência acabaram comigo.
E eu achando que meus problemas me tiravam o sono... logo essas coisas tão banais!!!!
Me recolhi em minha insignificância.
Já senti frio... vento na cara... nariz gelado (e a rinite pegando)... mas nada comparado aquele frio.
Tem um gosto diferente, um cheiro especial. É um frio de renguear cusco, como dizem por aí, mas pra mim não é um frio qualquer.
Em nenhuma esquina que andei, em nenhum lugar que passei, tive a mesma sensação.

Bem que o cara aquele falou "Ah, que saudade que eu tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida..."

Enfim... um final de semana na minha casinha... em Caçapava do Sul.