No final de semana vi minha sobrinha, de três anos, cantando uma música que foi o pivô da minha alfabetização: o Abecedário da Xuxa. E, sem forçar a memória, cheguei à conclusão de que as músicas infantis fixam. Trem da Alegria, Turma do Balão Mágico e Xuxa fazem parte da lista (interminável?!) dos meus preferidos.
Quem não foi de táxi (‘cê sabe... tava morrendo de saudade) ou voou na cauda de um cometa? Colou o desenho pra ver se cola ou viu que bonita sua roupa, que roupinha muito louca? Desculpou-se por ser ousadinha ou percebeu que de repente a gente se enamora?
Uma prova de que não sou tão fora de moda assim, uma grande festa em Porto Alegre, que junta milhares de pessoas, é a festa Balonê, na qual a discotecagem é somente anos 80 e na última edição trouxe o show da cantora Rosana (como uma deusa...). Aqui pertinho, tem três versões acessíveis: a festa Clube da Criança Junkie, Bubblegum e Expresso 362, que trazem tudo que se possa imaginar dos anos 80 e início dos 90. Festas sempre animadíssimas, diga-se de passagem.
O que me preocupa é se a minha sobrinha e toda sua geração terão as mesmas boas lembranças que eu, daqui alguns anos. Por mais que sejam educadas sonoramente bem, sempre escapa um Mc Creu pela rua ou uma Dança da Minhoca em alguma rádio. Creio que assim, nem unidos venceremos a semente do mal.
Quem não foi de táxi (‘cê sabe... tava morrendo de saudade) ou voou na cauda de um cometa? Colou o desenho pra ver se cola ou viu que bonita sua roupa, que roupinha muito louca? Desculpou-se por ser ousadinha ou percebeu que de repente a gente se enamora?
Uma prova de que não sou tão fora de moda assim, uma grande festa em Porto Alegre, que junta milhares de pessoas, é a festa Balonê, na qual a discotecagem é somente anos 80 e na última edição trouxe o show da cantora Rosana (como uma deusa...). Aqui pertinho, tem três versões acessíveis: a festa Clube da Criança Junkie, Bubblegum e Expresso 362, que trazem tudo que se possa imaginar dos anos 80 e início dos 90. Festas sempre animadíssimas, diga-se de passagem.
O que me preocupa é se a minha sobrinha e toda sua geração terão as mesmas boas lembranças que eu, daqui alguns anos. Por mais que sejam educadas sonoramente bem, sempre escapa um Mc Creu pela rua ou uma Dança da Minhoca em alguma rádio. Creio que assim, nem unidos venceremos a semente do mal.
5 comentários:
Ai ai, coisa boa que somos filhas dos anos 80, né? Quanta coisa boa a gente ouvia, via, assistia...
Eu morro de saudade da minha infância e noto que meu irmão, de 12 anos, não tem e nunca terá as mesmas referências que nós! Infelizmente... :(
Os “oitentistas” representam a geração que converteu a TV em sala de aula. E os ícones apropriados junto à caixa mágica durante este período arraigaram-se tão fundo no imaginário nacional, que a “remota” década converteu-se em sinônimo da produção cultural brasileira. Mística que deverá oferecer aos netos dos anos 80 uma passagem para revisitá-la incondicionalmente: a curiosidade! E tenho certeza de que todos os bondes podem ser substituídos por sonhos de metal!
Um beijo para a minha mãe, para o meu pai, para a minha irmã, para a minha sobrinha e para a minha namorada, Fernanda Couto!
Te amo, Fê!
Nos idos anos 80 havia cultura porque vivíamos uma época de transição. Hoje, vivemos a massificação, em especial das bobagens do consumo.
Saudade também da Blitz, do Barão Vermelho, Capital Inicial, Titãs, Guilherme Arantes, Zizi Possi, Legião Urbana, enfim...
Não quero ser saudosista, mas que o tempo era bom, ah isso era!
falando em créus e afins, dou graças a god ao fato do meu filho curtir beatles e odiar rdb...
ai q saudade do plunct plact zum!!
Embarque nesse carrossel, onde o mundo faz de conta e a terra é quase o céu! Amooo isso, meus vinis daquele tempo ainda rodam na vitrola. Amei o posto! Bjus da Bia
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