Semanas de moda são organizadas com todo cuidado a cada início de ano. Divulgação, holofotes, modelos famosos resultam em uma passarela lotada de tendências da área do vestuário. Porém, uma forte concorrência surge através dos tímpanos. Cantores e cantoras são inspiradores da moda de rua.
Não irei muito longe, como é costumeiro. O início da década de 90 trouxe às rádios – inúmeras vezes por dia – a música sertaneja. E quem não cortou ou conheceu alguém que cortava o cabelo igual à Chitãozinho e Chororó? E ainda cantava na frente do espelho “e nessa loucura de dizer que não te quero, vou negando as aparências, disfarçando as evidências...”. As roupas jeans também dominaram os roupeiros, e os detalhes ficavam por conta das franjinhas e calças grudadas no corpo (e ao fundo, no mais alto volume: “entre tapas e beijos, é ódio, é desejo...”).
Coletes e calças coloridas, (lê-se laranja, vermelha ou azulão) demonstraram que o pagode estava dominando o gosto do povo. Isso em 93 / 94, quando, nas excursões de escola, a barata da vizinha tornou-se hino. As meninas logo partiram pra um novo estilo, fazendo do short de lycra® peça essencial. De preferência, os bem curtos, que facilitava para dançar na boquinha da garrafa ou dizer “Xô” pro Satanás.
Mais adiante, o visual ligado ao rap começou a ser difundido por Claudinho e Buchecha e também Gabriel O Pensador. Calças largas, camisetas grandes e boné eram a indumentária necessária para chegar na garota e dizer “quero te encontrar... quero te amar, você pra mim é tudo, minha terra, meu céu, meu mar”. As meninas preferiam aderir à moda tipo exportação das Spice Girls.
Já neste século, top, calça justíssima ou saia bem pequena, unido ao salto alto saíram dos barracões e ganharam o país pra animar as popozudas e passar o cerol na mão (que medo!) . Na mesma época, os grupos pertencentes ao Tchê Music, que ainda tocavam em CTG’s e rádios nativistas, resolveram inovar nas bombachas. Confundindo-se com os vestidos das prendas, quanto mais larga, mais “dança no pé, alegria no rosto, cabelo ao vento, sempre disposto...”. Nem os tradicionalistas escaparam.
Outros exemplos são o da moda skatista, que contagiou a gurizada através do Charlie Brown Jr.; as bermudas floridas dos surfistas que vieram junto do “Ursinho de Dormir” do Armandinho; e, nos últimos tempos, o visual emo que domina ruas, festas e escolas. Sendo assim, por que não promover um desfile de moda paralelo a um festival de música? Não seria nada mal anunciar as novas tendências.
Não irei muito longe, como é costumeiro. O início da década de 90 trouxe às rádios – inúmeras vezes por dia – a música sertaneja. E quem não cortou ou conheceu alguém que cortava o cabelo igual à Chitãozinho e Chororó? E ainda cantava na frente do espelho “e nessa loucura de dizer que não te quero, vou negando as aparências, disfarçando as evidências...”. As roupas jeans também dominaram os roupeiros, e os detalhes ficavam por conta das franjinhas e calças grudadas no corpo (e ao fundo, no mais alto volume: “entre tapas e beijos, é ódio, é desejo...”).
Coletes e calças coloridas, (lê-se laranja, vermelha ou azulão) demonstraram que o pagode estava dominando o gosto do povo. Isso em 93 / 94, quando, nas excursões de escola, a barata da vizinha tornou-se hino. As meninas logo partiram pra um novo estilo, fazendo do short de lycra® peça essencial. De preferência, os bem curtos, que facilitava para dançar na boquinha da garrafa ou dizer “Xô” pro Satanás.
Mais adiante, o visual ligado ao rap começou a ser difundido por Claudinho e Buchecha e também Gabriel O Pensador. Calças largas, camisetas grandes e boné eram a indumentária necessária para chegar na garota e dizer “quero te encontrar... quero te amar, você pra mim é tudo, minha terra, meu céu, meu mar”. As meninas preferiam aderir à moda tipo exportação das Spice Girls.
Já neste século, top, calça justíssima ou saia bem pequena, unido ao salto alto saíram dos barracões e ganharam o país pra animar as popozudas e passar o cerol na mão (que medo!) . Na mesma época, os grupos pertencentes ao Tchê Music, que ainda tocavam em CTG’s e rádios nativistas, resolveram inovar nas bombachas. Confundindo-se com os vestidos das prendas, quanto mais larga, mais “dança no pé, alegria no rosto, cabelo ao vento, sempre disposto...”. Nem os tradicionalistas escaparam.
Outros exemplos são o da moda skatista, que contagiou a gurizada através do Charlie Brown Jr.; as bermudas floridas dos surfistas que vieram junto do “Ursinho de Dormir” do Armandinho; e, nos últimos tempos, o visual emo que domina ruas, festas e escolas. Sendo assim, por que não promover um desfile de moda paralelo a um festival de música? Não seria nada mal anunciar as novas tendências.
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