No percurso da vida, mudar é inevitável. Maria Rita canta bem as primeiras modificações que se sofre, pois “crescendo foi ganhando espaço, pulou do meu braço, nasceu outro dia e já quer ir pro chão”. Luiz Gonzaga entendia bem a fase seguinte, em que “toda menina que enjoa da boneca é sinal que o amor já chegou no coração. Meia comprida, não quer mais sapato baixo”(ela só quer, só pensa em namorar).
Há um tempo atrás, a Xuxa incentivava as mudanças, com seu próprio exemplo “esteja o meu destino onde estiver eu vou buscar a sorte e ser feliz”. Nei Lisboa ainda é mais ousadinho: “eu tô abrindo a estrada que chega aonde eu for” (e o acaso me deixou na porta da tua casa).
Porém, existem casos complicados, onde o amor está relacionado. O povo do Timbalada já passou por isso: “eu fui embora meu amor chorou. Eu vou nas asas de um passarinho, eu vou nos beijos de um beija-flor, no tic tic tac do meu coraçããão”. Os Los Hermanos ainda tentaram reparar, demonstrar cuidado: “eu hoje vou pro lado de lá, eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão de chorar. Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar”. (ai, essa doeu no coraçãozinho. Snif...). Ainda bem que alguém se deu conta que nem tudo muda tanto assim. Bidê ou Balde que o diga: “é sempre amor mesmo que acabe. Com ele aonde quer que esteja, é sempre amor mesmo que mude, é sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou”. (canção proibida para quem possui problemas cardíacos. Ai, ai...)
2 comentários:
sério. chorei, arrepiei, faleci...só tu consegue me passar essas emoções em tão poucas palavras. já passamos por isso né, pela despedida...saudade imensa. ana karla.
Mudar sempre é bom embora nem sempre fácil. Mas se é para frente, o caminho é o certo. Vai firme! Bjoca!
Postar um comentário