Saudosismo

E todas elas não estão aqui.
Delas, uma saudade sem fim.
E na lembrança, tudo que é scala.
Para amenizar, eis que surge...
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Amor...

Amora...

Amore..

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Dia de férias (2)

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Calmaria...
Trabalho + edição de curta + mtas horas de virtualidade...

E eu deliro... De repente pauso no que penso... Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha... Fito-te e sonho...
Há cousas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua idéia sabe à lembrança de um sabor de medonho...
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Para que não ter por ti desprezo? Por que não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore... O teu silêncio é um leque-
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...

(Fragmento de Hora Absurda - Fernando Pessoa)

Poesia de bonecos...

E lá vem ele...

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O prazer em fazer planos ultrapassa o prazer de realizá-los. E eu já sei o que quero de 2007:

*Acordar conhecendo uma nova poesia a cada dia.
*Abrir a janela e ser iluminada pela luz do sol.
*Sair atrasada, encontrar um velho amigo no caminho e esquecer do horário para matar a saudade.
*Dar gargalhadas com os colegas de trabalho, esquecendo da hierarquia empresarial.
*Sentir o vento no rosto e me arrepiar.
*Brincar na casa de bonecas nas segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos... afinal, para viver histórias necessita de dia certo?
*Enlouquecer com uma monografia... e no primeiro decanato de dezembro ter o orgulho de dizer: FERNANDA COUTO, JORNALISTA.
*Produzir um documentário.
*Fotografar e ser fotografada.
*Tomar banho de chuva... e de chuveiro... e de piscina... e zaz e zaz.
*Sentar em qualquer bar, com os amigos verdadeiros que adquiri nesses últimos 3 ou 4 anos e rir até doer a musculatura da boca.
*Abraçar esses mesmos amigos (todos muito bonecos) e conseguir expressar o quanto eu amo eles.
*Ir pra aquele Lugar do Caralho.
*Ler muitos livros, assistir muitos filmes, conhecer músicas novas e escrever muitos textos.
*Rir, rir, rir muito.
*Abraçar apertado.
*Ter intensidade em tudo que fizer.
*Valorizar as coisas simples que me rodeiam e continuar a nelas encontrar a felicidade que tanto procuro.

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O prazer de planejar eu já tive, agora... VIVA A REALIZAÇÃO!!!

Feliz Natal????????

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E parecia tudo muito bonito. Doces, preparativos, crianças empolgadas com a chegada do Papai Noel, pessoas em busca dos últimos detalhes para a ceia. Teve até a missa do Galo (e não tinha nada a ver com a minha testa!!!). Lá, todo mundo se desejando paz. Com a proximidade da meia-noite, aquela cena bonita: família reunida. (Embora que a família esteja sempre reunida!)
Para finalizar bem a noite, uma festa. E viva o funk! E viva o leilão! E dá-lhe pagode! E os rapazes com aquela conversa babaca de sempre, e as moças com os olhares fulminantes em direção a um ou outro escolhido. E muita gente acreditando que o amor é lindo... outras achando que beber é a solução.
Eu estava lá. Assistindo e questionando. Será que só eu não achava tão feliz o natal? Aquele vazio não foi preenchido com as alegrias natalinas. O sentimento de querer o que eu nunca tive só aumentaram. O abraço apertado, o ataque ao pescoço, a dancinha de par, o ósculo profundo e interminável, o desejo sincero de felicidade enquanto possível, o fazer de tudo enquanto é tempo... nada disso estava lá. Nem no Natal, nem carnaval e nem aniversário.
Fernanda Couto em dias de sensibilidade aguda e inquietações mais perturbantes do que nunca.

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Oi. Morra.

Brincar com bonecas

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Época de férias... e uma despedida na quarta-feira.
Falta grana... e um genérico para entorpecer os meliantes.
Conversa na sacada... e a Estela somos nozes.
Para fazer a digestão... e quais são seus planos para 2007.
Formam-se os pares... e a Elisa discute a relação.
Pizza em xadrez... e uma morte elisética pra você.
Vídeo no youtube... e surge um concurso de dança.
O sofá vira... e um galo canta em minha testa.
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Eu realmente ainda gosto de brincar com bonecas... e bonecos...

Papai Noel existe?

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Faltam poucos dias. Meu espírito se prepara para o fim de semana natalino.
Após ler um interessante texto, passei a refletir melhor sobre este tema.
Esse é o 21º natal... e é a 21ª vez que eu verei as mesmas coisas: bolos, comilanças, plastas verde e vermelha nas vitrines, velhos de saco grande e vermelho pelas ruas, lojas cheias, filas no mercado, aglomerado de pessoas nas calçadas. Percebo que não é mais uma questão religiosa ou cultural. O mês de dezembro é mais um ópio da sociedade.
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Este ano terá um porém. Faltará um abraço. Além da decepção escrita acima, a tristeza de quem se foi. O vento do último outono quebrou a ponta da árvore geanológica.

Olho para um lado. Para a frente. A vontade de não sei o quê bate forte.
Em meio aos suspiros e bocejos eu sinto a graça do teu sorriso.
O vento que bateu a janela, trouxe o cheiro bom de querer.
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Mais um happy hour divertido... mas não delicioso.

A delícia está ali... logo atrás da colina.

O Verbo no Infinito

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer

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E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

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E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer de tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

(Vinícius de Moraes)



Mas... ainda engasgada de tanto orgulho!!!!

Hein???


Sexta, logo, momentos indescritíveis.

Acabou a cerveja no bar. Fui onde não queria. Conheci quem ainda não conhecia.
Fiz o que esperava. Enlouqueci com o que provava.

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Não dormi. Não tava com queda de pressão. Não me contentei com um banho.
Não bati o carro. Não sequei o adversário. Não parei de pensar em outra coisa.

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E o fim de semana acabou. Ouvi eu te amo. Sinto um orgulho sem fim.
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Começam os planos para 2007.

Dia de férias (1)

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E foi uma quarta comum.

Longas horas em diálogos virtuais;

Uma cerveja no Brooklin;

Uma das últimas idas à casa verde;

A descoberta de duas novas palavras;

Adquirir um novo hábito (sim! poesias e rock todas as manhãs!);

Mais uma vez ter a convicção que não tenho um fígado total flex;

Como sempre, as porcarias que me fazem feliz...

Momentos...


"Eu tô com asa?" (isso enquanto 'sambava' Tim Maia)

" E eu tava com uma mina e veio minha namorada e fez o maior barraco. Nunca mais vi a guria... por acaso não era tu??"

"Nós somos gays. Aqui é home com home e mulhé com mulhé." (Vassoura virada atrás da porta é coisa do passado)

"Eu vou quebrar a minha cabeça e grudar no teu pescoço" (agarrada numa garrafa)


É nessas horas que passo a concordar... realmente, as árveres somos nozes!

Nada melhor que tudo isso

E a felicidade já vinha de uma quinta atequilada. Poucas lembranças concretas, porém ainda havia o gosto do que fez os lábios mudarem de cor. Substância que, se misturada a doses de várias sensações agradáveis servem de impulso para outros efeitos nenhum pouco colaterais.
Passar numa prova sem ler nada do conteúdo, ir para uma janta e assistir Amelie Poulain.

Opa... parece q não foi bem assim...

E veio um chimarrão... e uma cerveja (uma não... 4 latinha)... e uma graspa... e uma champagne (Felizzz 2007!!!!!!!!! hahaha)... e rum...
E risadas... mtas risadas... e histórias de vida (autobiografias... já estamos podendo escrever um livro)... e recepção de visitas... e manifestações de todos os tipos...


Ouço vozes:
- Vai mais pra lá...

7h15min... uma boa hora de ir embora.


Bzubzubzu pra as árveres que somos nozes e o jardineiro é Jesus...

Tequila é amuleto da sorte???

Eu respirei e senti o cheiro do verde...
Eu olhei e o sol me fez iluminada...
Eu sorri... era disso que eu precisava...

Numa quinta muito doida e gostosa, com fatos ainda não bem explicados para mim, o primeiro e único gole denunciava o que estava por vir. Dois lugares, muitos detalhes a declarar.
A continuação, numa sexta em que a água me recebeu, a sensação de tranquilidade invade meu ser - coisa que há muito não ocorria. E veio o sábado... veio um cavalo... veio um coice que não era do animal (hehehe)... veio uma tarde de molho... veio um jogo de vôlei (sim! eu!!!)... e comer e beber e zaz... veio um sapo no meu quarto... e veio... e veio... e veio o que eu precisava.

Um ano turbulento resolvido em poucas letras: PAZ e TRANQÜILIDADE... Sim! Eu cheguei até lá...



E tudo começou com um copo de tequila... =P

Eu já tô com o pé nessa estrada...



nunca pensei q Elis Regina as 6h30 da manhã fosse tão boa terapia.

Ou será a ausência de indesejados??
Ou serão as férias??
Ou o q será????

... qqr dia a gente se vê... pq nada será como antes amanhã!

Um dia eu voltaria


... e esse dia é hj!

Um filme com a cara q eu queria...
Um beijo com o gosto q há mto não sentia...
Uma vontade louca de pegar a bonequinha no colo e ficar ali... abraçada até ela não chorar mais...
Um desejo por alguém que nem sei quem é...
Uma notícia chocante...
Uns tênis amarrados...
Um saco de risada...


Volto melhor do que saí.