Saudosismo

E todas elas não estão aqui.
Delas, uma saudade sem fim.
E na lembrança, tudo que é scala.
Para amenizar, eis que surge...
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Amor...

Amora...

Amore..

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Dia de férias (2)

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Calmaria...
Trabalho + edição de curta + mtas horas de virtualidade...

E eu deliro... De repente pauso no que penso... Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha... Fito-te e sonho...
Há cousas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua idéia sabe à lembrança de um sabor de medonho...
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Para que não ter por ti desprezo? Por que não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore... O teu silêncio é um leque-
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...

(Fragmento de Hora Absurda - Fernando Pessoa)

Poesia de bonecos...

E lá vem ele...

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O prazer em fazer planos ultrapassa o prazer de realizá-los. E eu já sei o que quero de 2007:

*Acordar conhecendo uma nova poesia a cada dia.
*Abrir a janela e ser iluminada pela luz do sol.
*Sair atrasada, encontrar um velho amigo no caminho e esquecer do horário para matar a saudade.
*Dar gargalhadas com os colegas de trabalho, esquecendo da hierarquia empresarial.
*Sentir o vento no rosto e me arrepiar.
*Brincar na casa de bonecas nas segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos... afinal, para viver histórias necessita de dia certo?
*Enlouquecer com uma monografia... e no primeiro decanato de dezembro ter o orgulho de dizer: FERNANDA COUTO, JORNALISTA.
*Produzir um documentário.
*Fotografar e ser fotografada.
*Tomar banho de chuva... e de chuveiro... e de piscina... e zaz e zaz.
*Sentar em qualquer bar, com os amigos verdadeiros que adquiri nesses últimos 3 ou 4 anos e rir até doer a musculatura da boca.
*Abraçar esses mesmos amigos (todos muito bonecos) e conseguir expressar o quanto eu amo eles.
*Ir pra aquele Lugar do Caralho.
*Ler muitos livros, assistir muitos filmes, conhecer músicas novas e escrever muitos textos.
*Rir, rir, rir muito.
*Abraçar apertado.
*Ter intensidade em tudo que fizer.
*Valorizar as coisas simples que me rodeiam e continuar a nelas encontrar a felicidade que tanto procuro.

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O prazer de planejar eu já tive, agora... VIVA A REALIZAÇÃO!!!

Feliz Natal????????

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E parecia tudo muito bonito. Doces, preparativos, crianças empolgadas com a chegada do Papai Noel, pessoas em busca dos últimos detalhes para a ceia. Teve até a missa do Galo (e não tinha nada a ver com a minha testa!!!). Lá, todo mundo se desejando paz. Com a proximidade da meia-noite, aquela cena bonita: família reunida. (Embora que a família esteja sempre reunida!)
Para finalizar bem a noite, uma festa. E viva o funk! E viva o leilão! E dá-lhe pagode! E os rapazes com aquela conversa babaca de sempre, e as moças com os olhares fulminantes em direção a um ou outro escolhido. E muita gente acreditando que o amor é lindo... outras achando que beber é a solução.
Eu estava lá. Assistindo e questionando. Será que só eu não achava tão feliz o natal? Aquele vazio não foi preenchido com as alegrias natalinas. O sentimento de querer o que eu nunca tive só aumentaram. O abraço apertado, o ataque ao pescoço, a dancinha de par, o ósculo profundo e interminável, o desejo sincero de felicidade enquanto possível, o fazer de tudo enquanto é tempo... nada disso estava lá. Nem no Natal, nem carnaval e nem aniversário.
Fernanda Couto em dias de sensibilidade aguda e inquietações mais perturbantes do que nunca.

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Oi. Morra.

Brincar com bonecas

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Época de férias... e uma despedida na quarta-feira.
Falta grana... e um genérico para entorpecer os meliantes.
Conversa na sacada... e a Estela somos nozes.
Para fazer a digestão... e quais são seus planos para 2007.
Formam-se os pares... e a Elisa discute a relação.
Pizza em xadrez... e uma morte elisética pra você.
Vídeo no youtube... e surge um concurso de dança.
O sofá vira... e um galo canta em minha testa.
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Eu realmente ainda gosto de brincar com bonecas... e bonecos...

Papai Noel existe?

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Faltam poucos dias. Meu espírito se prepara para o fim de semana natalino.
Após ler um interessante texto, passei a refletir melhor sobre este tema.
Esse é o 21º natal... e é a 21ª vez que eu verei as mesmas coisas: bolos, comilanças, plastas verde e vermelha nas vitrines, velhos de saco grande e vermelho pelas ruas, lojas cheias, filas no mercado, aglomerado de pessoas nas calçadas. Percebo que não é mais uma questão religiosa ou cultural. O mês de dezembro é mais um ópio da sociedade.
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Este ano terá um porém. Faltará um abraço. Além da decepção escrita acima, a tristeza de quem se foi. O vento do último outono quebrou a ponta da árvore geanológica.

Olho para um lado. Para a frente. A vontade de não sei o quê bate forte.
Em meio aos suspiros e bocejos eu sinto a graça do teu sorriso.
O vento que bateu a janela, trouxe o cheiro bom de querer.
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Mais um happy hour divertido... mas não delicioso.

A delícia está ali... logo atrás da colina.

O Verbo no Infinito

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer

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E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

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E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer de tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

(Vinícius de Moraes)



Mas... ainda engasgada de tanto orgulho!!!!

Hein???


Sexta, logo, momentos indescritíveis.

Acabou a cerveja no bar. Fui onde não queria. Conheci quem ainda não conhecia.
Fiz o que esperava. Enlouqueci com o que provava.

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Não dormi. Não tava com queda de pressão. Não me contentei com um banho.
Não bati o carro. Não sequei o adversário. Não parei de pensar em outra coisa.

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E o fim de semana acabou. Ouvi eu te amo. Sinto um orgulho sem fim.
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Começam os planos para 2007.

Dia de férias (1)

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E foi uma quarta comum.

Longas horas em diálogos virtuais;

Uma cerveja no Brooklin;

Uma das últimas idas à casa verde;

A descoberta de duas novas palavras;

Adquirir um novo hábito (sim! poesias e rock todas as manhãs!);

Mais uma vez ter a convicção que não tenho um fígado total flex;

Como sempre, as porcarias que me fazem feliz...

Momentos...


"Eu tô com asa?" (isso enquanto 'sambava' Tim Maia)

" E eu tava com uma mina e veio minha namorada e fez o maior barraco. Nunca mais vi a guria... por acaso não era tu??"

"Nós somos gays. Aqui é home com home e mulhé com mulhé." (Vassoura virada atrás da porta é coisa do passado)

"Eu vou quebrar a minha cabeça e grudar no teu pescoço" (agarrada numa garrafa)


É nessas horas que passo a concordar... realmente, as árveres somos nozes!

Nada melhor que tudo isso

E a felicidade já vinha de uma quinta atequilada. Poucas lembranças concretas, porém ainda havia o gosto do que fez os lábios mudarem de cor. Substância que, se misturada a doses de várias sensações agradáveis servem de impulso para outros efeitos nenhum pouco colaterais.
Passar numa prova sem ler nada do conteúdo, ir para uma janta e assistir Amelie Poulain.

Opa... parece q não foi bem assim...

E veio um chimarrão... e uma cerveja (uma não... 4 latinha)... e uma graspa... e uma champagne (Felizzz 2007!!!!!!!!! hahaha)... e rum...
E risadas... mtas risadas... e histórias de vida (autobiografias... já estamos podendo escrever um livro)... e recepção de visitas... e manifestações de todos os tipos...


Ouço vozes:
- Vai mais pra lá...

7h15min... uma boa hora de ir embora.


Bzubzubzu pra as árveres que somos nozes e o jardineiro é Jesus...

Tequila é amuleto da sorte???

Eu respirei e senti o cheiro do verde...
Eu olhei e o sol me fez iluminada...
Eu sorri... era disso que eu precisava...

Numa quinta muito doida e gostosa, com fatos ainda não bem explicados para mim, o primeiro e único gole denunciava o que estava por vir. Dois lugares, muitos detalhes a declarar.
A continuação, numa sexta em que a água me recebeu, a sensação de tranquilidade invade meu ser - coisa que há muito não ocorria. E veio o sábado... veio um cavalo... veio um coice que não era do animal (hehehe)... veio uma tarde de molho... veio um jogo de vôlei (sim! eu!!!)... e comer e beber e zaz... veio um sapo no meu quarto... e veio... e veio... e veio o que eu precisava.

Um ano turbulento resolvido em poucas letras: PAZ e TRANQÜILIDADE... Sim! Eu cheguei até lá...



E tudo começou com um copo de tequila... =P

Eu já tô com o pé nessa estrada...



nunca pensei q Elis Regina as 6h30 da manhã fosse tão boa terapia.

Ou será a ausência de indesejados??
Ou serão as férias??
Ou o q será????

... qqr dia a gente se vê... pq nada será como antes amanhã!

Um dia eu voltaria


... e esse dia é hj!

Um filme com a cara q eu queria...
Um beijo com o gosto q há mto não sentia...
Uma vontade louca de pegar a bonequinha no colo e ficar ali... abraçada até ela não chorar mais...
Um desejo por alguém que nem sei quem é...
Uma notícia chocante...
Uns tênis amarrados...
Um saco de risada...


Volto melhor do que saí.

Dias afastada:

Um curta metragem sendo produzido (sim!! direção e roteiro meus!!!)
Um projeto de monografia me matando
Um trabalho que não me leva a lugar nenhum
Três programas de TV a serem pautados e produzidos
Um documentário de rádio sobre rock
Um seminário a ser apresentado
Lidas domésticas



... claro, não podia faltar as sextas de alegria... essas sim, indispensáveis!!!



Calma! Em dezembro, tudo deve acalmar (exceto o lugar mágico da sexta...óbvio!)

Como eu sou a Fernanda vai com as outras... vou obedecer a Elisa e postar aquela brincadeirinha famosa nos blogs por aí...

Cinco coisas que definem Fernanda Couto

- Apaixonada pela família - sim! Pra mim, mãe, pai, Mana, Bruno, Ana Carolina, meus avós (mesmo os que não estão no mesmo lugar que eu) , meu mano Daniel e o Vanderlei são o fundamento de minha vida. Nada de revoltas, um amor infinito, uma busca por coisas que possam orgulhá-los, enfim... são TUDO pra mim!

- Logo após a família, ali, quase do ladinho estão meus grandes amigos. Grandes e verdadeiros. Para a vida inteira. Para os quais eu devo minha fidelidade e minha felicidade. Dos quais eu só quero o sentimento verdadeiro e a sinceridade: Adriane, Alessandro, Aline Leal, Aline Muller, Ana Carm., Ana Karla, Camila, Charleni, Cris, Diogo, Elisa, Estela, Franciele, Felipe, Graciela, Josiane, Marciele, Mariana, Mayara, P.A., Pedro, Pryscila Machado, Priscila Farias, Rafaela, Renata Alves, Ricardo, Thaís, Vanessa, Vinícius... se esqueci de algum, numa próxima edito o post.

- Eu odeio gente que se faz, frescuras e nhénhénhém.

- Eu gosto, adoro, amo, sou louca, psicopata por escrever. (tem alguns outros verbos que não me constam na memória neste momento)

- Eu gosto do que é do Brasil. Seja música, cinema, comida... Sem preconceitos... tbm somos capazes de fazer coisas de bom gosto...


Era isso Elisa??? Eu hein! Ficou tanta coisa faltando...

Eu sou o cara que vai mudar o mundo......
Como? Ainda não descobri:
- Talvez eu participe de uma revolução- ou ajude a sufocá-la
- Talvez eu faça uma greve de fome- ou divida minha comida
- Talvez eu vá morar no Planalto- ou despeje quem lá reside
- Talvez eu componha sábias canções- ou censure músicas tolas
- Talvez eu distribua toneladas de peixe- ou dê aulas de pesca
- Talvez eu vire um clérigo- ou revele os segredos da Igreja
- Quem sabe, ainda, eu faça o essencial:ajude o cego a atravessar a rua;dê meu casaco ao mendigo;segure o elevador para o vizinho;diga “Bom dia!”, “Obrigado!”, “Com licença...”
Afinal, tudo isso faz parte do processo de mudança do mundo.



(by COUTO, Bruno)

Para cobra cega, qualquer macarronada é suruba.

As mãos que seguram a ordem e o progresso

Olho no calendário. Falta menos de uma semana para, mais uma vez, cumprir um de meus deveres de cidadã brasileira. Um tanto quanto envergonhada, lembro que não estou decidida em minhas escolhas.
Há quatro anos me tornei eleitora. Ainda não havia completado dezoito anos, mas a sede por ajudar a definir o futuro do meu país era muito maior que a espera pela obrigatoriedade do voto. Sem dúvidas, apertava número a número e confirmava. Um momento único, assim como de um ovo quebrando ou uma bomba explodindo.
Bastou passar um tempo e começaram a aparecer os crimes contra o povo, chamados de corrupção. Outro momento único se criava: impotência e burrice assolavam meu ego. Eu havia feito tudo errado e ajudado a prejudicar um país inteiro.
Cartazes pelas ruas e correntes de e-mails na internet me convidam a optar pelo voto nulo. Acredito que desta forma estarei sendo mais impotente ainda, pois após duas décadas de ditadura e toda a luta de brasileiros para ter um país com liberdade para escolher seus governantes, e eu me abster deste direito...Já sei que até o dia 1º de outubro estarei em meio a pontos de interrogação. Não quero mais decepção. Para isso tento ser mais cautelosa que há quatro anos atrás. Ainda que, isto não interfira na minha esperança de viver sob ordem e progresso. Eu tenho a certeza que isto está nas minhas mãos.

Filosofias de vida

Nas minhas andanças e fussanças (hehehe - fuço mesmo!!!!) descobri algumas filosofias de vida... muuuuuuuito boas. Eis o que vos falo:

" Amor é que nem capim, quando começa a brotar, vem uma vaca e come."

" Ex-namorado é igual a vestido em foto antiga: você olha e não acredita que um dia teve coragem de usar.

" Meninas boas vão para o céu. Meninas más vão para onde o primeiro diabo que aparecer a carregar."

"Quem dá aos pobres paga o motel."

" Homem feio é que nem chinelo de dedo: só é bom de usar em casa... nada de desfilar por aí!"

"Homem feio é igual sol: pega um pouquinho e já fica queimada."

"Homem é igual a orelhão: metade não funciona e outra metade tá ocupado."

" Pior é ser como a baleia que só come peixe e bebe água e é gorda daquele jeito."

" Do que adianta uma barriga de tanquinho se a torneira for pequena??"

Hehehe...ainda garimpo mais umas preciosidades...

Final de semana... é... mais um!

A semana inteira fiquei esperando... heheehhe... obviamente a empolgação era grande.
Mas a razão desta empolgação se foi... nada como o esperado. Mas isso é capítulo de uma outra história...

- Fernanda, levanta mais cedo amanhã que vamos sair.
- Tá bom, pai!

09/09/2006 - 08h40min

- Levanta, vamos sair!
- Tá! Mas onde nós vamos?
- Ir nas lojas comprar roupas pra ti.
Naquele momento descobri que meu pai tinha ocupado a semana anterior dele, indo à lojas buscar roupas e calçados para mim. Sim... o meu pai!! Coisa mais amadaaaaaa!!!!!!
Não pelo valor das roupas, mas pelo empenho,pela preocupação. POdia muito bem ser a minha mãe, ele entregar o cheque e mandar eu ir sozinha.. mas não!!! Ele foi!

Que coisa querida... e ainda dizem que não posso ser apegada... nah nah nah!!!!

Desde agosto, as terças-feiras se tornaram mágicas. Este é o dia em que eu consigo sentir prazer em cada detalhe do que está ao meu redor. E esta não poderia ser diferente...

Lá é tudo pequeno. Tem uma igreja bem no meio, casas, somente casas e todas com um estilo invejável. O desnível é coberto pela grama... E árvores... E flores... E todas essas coisas que ficam esquecidas nas mentes urbanas.
As fotos não saíram nada profissionais, porém registraram toda a minha subjetividade: flores, detalhes e um caldeirão - sim! um caldeirão! Não parece ser uma cidade assombrada por bruxas, mas se alguma chegar despreparada...

Vale Vêneto. Um cheiro. Uma visão. Um estilo.


... e o sol bate em minha nuca...

É... as vezes este estado tbm tem seu lado bom...

Espelhos d'Água - direção Marcos Vinícius César... bom filme.
R.M. - coisa de muito tempo atrás... bom sonho.
X coração com cerveja - para quem não tinha comido nada até as 19h... bom... delicioso.
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Ah sim! Mensagens de SEVERO, A. K. Muito boas. Me fazem sentir que não estou sozinha.
Conversas com NEUBERGER, F. tbm... proveitosas. Provam que um dia estive certa.
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Na segunda, que iniciou com Legião Urbana - A Tempestade, começo a me dar conta. A metamorfose machão passa por estes momentos. Deve ser isso...

Ninguém entende que tudo dá errado...
o que eu gostava perdeu o gosto;
o que eu queria não quer assim;
o que eu ganhava, comecei a perder;
e a dita experiência... q mané experiência... até hj não adiantou p**** nenhuma!!!!

Só quero que me deixem ser feliz assim... como eu quero, sem seguir belos conceitos... balanceando razão e coração... sem ter que gritar rock'n roll, para parecer mais familiar àquele ambiente... NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!! Ali no canto tava bom, eu via pessoas interessantes, embora não quisesse elas. Eram apenas interessantes. Eu ouvia músicas legais que me faziam viajar em pensamentos... e tava ótimo. Uma hora me deu sono e eu fui pra casa. Pronto. Somente isso. Não preciso dar voltas, dançar enlouquecidamente ou gritar espernear e baixar as calças... Ora bolas!!!!!!!

Já o sábado foi assim... dormir... assistir TV... e o domingo seguiu da mesma forma... morgando... e muitas insatisfações.

A torneira gira no sentido horário. O banho terminou.

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Crises existenciais... passagem para a vida adulta... questionamentos... incertezas...

Hoje é o dia em que eu gostaria de comer muito, até o estômago pesar, deitar e dormir o quanto fosse possível. Ao acordar ir para baixo do chuveiro quente (sim... chuveiro mesmo - não cabe banheira... e tbm não posso ficar sonhando em outra casa né), abrir uma... duas... já não saber mais contar quantas cervejas foram abertas. Ouvir o interfone tocar. Escovar os dentes por saber que esta visita era mto esperada... deitar na cama sem sentir sono... Tá bom.. sem depravações on line! E depois deixar a visita ir... sem nenhum sentimento de saudade, falta ou sei lá o quê. Voltar ao machão de um ano atrás.

É... esses meus devaneios vêm entre uma bolacha Água e Sal e uma banana... Fazer o quê? A gente paga caro para se libertar do estado orca de ser.

E todos os pontos de interrogações voltam...

ops... escrevi errado...
é provincianazinhas

Era uma festa daquelas de ap... Trago improvisado, cigarro bagaceiro e risadas desordenas na sacada. A fulaninha, que não perde a oportunidade de ficar quieta, diz: " Ah... mas lá é o fim de mundo".

"Puta merdaaaa!!!! Vai te enxergarrrrr provincianazinha!!!!" - claro, que só pensei com o meu botão ( no dia eu só tinha o botão da calça).
Eu não consigo me afastar das raízes. Sei que sempre posso me distanciar... e vou me distanciar. Mas como já disse um escritorzinho bagaceiro, desses que escrevem auto-ajuda... acho que era Érico Veríssimo o nome dele, " Cada lugar tem um cheiro diferente". E é comprovado. Em nenhum outro lugar o frio tem aquele sabor, as cores são aquelas e o pôr-do-sol... este, sem discrições.

Além de tudo, as coisas que vivi lá, por mais que viva intensamente em qualquer outro lugar, não terão aquele mesmo gostinho. Nem terá o mesmo mano Daniel... nem as mesmas Alines, Adrianes, Josianes, Thaíses, Mayaras, Simones, Marianas, Anas, Rafaelas, Paulas...
Nem pular as mesmas janelas...
Nem os mesmos bailes do chopp...



Enfim... o resto só a mim pertence...



Essas provinvianazinhas...

" Não sei o que é.
Não crio expectativas.
Não servem pra nada mesmo.
Agora deixo a vida passar.
Não me preocupo com o tempo.
Ele é certo. Nós não.
Será que a vida me reserva mais um dia?.
Se for, agradeço por estar vivendo...
Ou será que ela me reserva algo a mais?

Amanhã te ligo para ver se será ou não mais um dia."

(ZUCHETTO, F.)



* Qdo eu crescer, terá pessoas mandando e-mails com sugestões de pautas e outras coisas para a revista de história da qual serei editora... mas enquanto eu não cresço, fico postando o que recebo pelo celular mesmo... :p)

Após dias longe da minha maquininha preferida, tenho sede de apertar nestes botõezinhos.

O primeiro clique: uma coisa estranha: descobri que homens lavam roupas...
Dois que eu conheço, lavavam a roupa suja.




Entro no elevador.
- Tá pode deixar!
(...)
- Qualquer coisa eu te aviso.
(...)
- Beijo pai, eu te amo.


Um dia. Dois homens. Dois sentimentos.

Sábado de sol... nem precisei alugar um caminhão.

Momento família... (família mesmo... só faltou os cachorros), toca o celular.
Era chegado o momento esperado... desesperado...
Senta ao lado.
Sua a mão.
Fala bobagens.
Toca.
...
Devagar e sempre já dizia o ditado.


Pouco para empolgar e muito para se apaixonar.


Esta Fernanda não tem jeito...



"Ela pára e fica ali parada, olha para nada... para nada (...) Se a TV estiver fora do ar quando passarem os melhores momentos da sua vida, pela janela alguém estarei de olho em você..."
Engenheiros do Hawaii - Parabólica

Então... vários dias distante dessa virtualidade toda.

Calm down!!!!

Vou atualizar!!!

Ihhh... tanta coisa atrasada!

As terças-feiras (será q é assim o plural???) são todas iguais. A mesma função de trabalhar no dia... faculdade na noite... A rotina durou até um certo dia 08/08.

Tinha sol forte, o nariz tava incomodando, aquele sol pegando na nuca... Mas era aí que estava toda a graça: o sol na nuca. O olhar para cima e ver um céu azul, um vento na cara e um sentimento de renovação interior. Nada demais tinha acontecido. Nenhum novo amor, nenhum disco voador.

SEVERO, A.: - Aiiii!! Coisa boa vir à faculdade de tarde!!!
COUTO, F. : - Simmm! Essa sensação de estar recém no começo da tarde. De ver gente nova nas ruas e não sair nem no sol do meio-dia nem à luz da primeira estrela à tardinha.

À noite a tradicional ida ao Stribe. E a conversa continuou. As conclusões podem ter sido estranhas... filosofia de bêbado... mas me fez pensar.

Em todas as vezes que tudo deu errado eu achei q era infeliz... que podia ser melhor. Mas esta foi a forma de eu aprender q a felicidade não é aquela do baú encantado, mas sim do sol na nuca, do vento na cara, do vermelho de vergonha, da gargalhada debochada.


E tem quem diga q boteco é só vadiagem... :p

Um dia frio
Um bom lugar pra ler um livro
e o pensamento lá em você...


Nah nah nah nah... nada disso!!!!


Um dia frio
Um bom lugar pra beber um vinho
e o pensamento lá no festerê ( simmmmm. DCE... Eventual... Confraria...)

O volta as aulas, por mais q o afastamento seja de menos de um mês, sempre provoca diferentes sensações. Melancolia por ver que esta fase está acabando... Chateação por reencontrar pessoas desagradáveis... mas é claro, nada se compara a rever os grandes amigos.
Tenho certeza que jamais sentirei novamente aquela alegria de estar sentada à mesa de um boteco... sim o famoso boteco da esquina da facul... falando um monte de bobagens, combinando festas pro findi e ficar sabendo das fofocas das férias. E no final de tudo ainda ouvir "ele não bebe, não fode e não fuma e ainda tem crises existenciais... coitadooo!!!"
Hehehehe... q momento!

Domingo.
23h.
Termômetros marcando 3°C.

Degusto um café fervente, tomo um banho bem quente, visto meu pijaminha e tiro do armário todas as cobertas que tenho ( na verdade não são mtas... sabe como é essa vida de universitária).
Deito. Após eu me aquecer o suficiente para dormir, toca o interfone. Penso em não atender, mas como a insistência foi grande, levanto e reclamo do frio.
- Oi!
- Moça, tu não tem nenhum uma manta ou uma roupa sobrando? É que eu durmo na rua, mas hj eu não tô conseguindo dormir, o frio não deixa.


(silêncio)

- Não, infelizmente eu não tenho como te ajudar. (eu realmente não tinha roupa nem agasalho nenhum para dar)


Meu egoísmo, minha ignorância e principalmente minha tamanha impotência acabaram comigo.
E eu achando que meus problemas me tiravam o sono... logo essas coisas tão banais!!!!
Me recolhi em minha insignificância.

Já senti frio... vento na cara... nariz gelado (e a rinite pegando)... mas nada comparado aquele frio.
Tem um gosto diferente, um cheiro especial. É um frio de renguear cusco, como dizem por aí, mas pra mim não é um frio qualquer.
Em nenhuma esquina que andei, em nenhum lugar que passei, tive a mesma sensação.

Bem que o cara aquele falou "Ah, que saudade que eu tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida..."

Enfim... um final de semana na minha casinha... em Caçapava do Sul.

Noites chuvosas e frias.
Eu sinto que preciso me esquentar. Preciso amar. Sentir arrepio. Me entristece sentir que "o pra sempre sempre acaba". Páro, penso. Assim fico infindáveis minutos. Um relâmpago me assusta.



Já dizia o Tim Maia: "A semana inteira fiquei esperando pra te ver sorrindo(...) só se quer amar..."

POis é...

Só me resta esperar...

Quero esclarecer que desta vez não foi inveja que me fez mudar até o site que suporta meu blog.
O problema é que o outro estava sempre fora do ar ou em construção (acho que até era combinado com o orkut!!!)
Sem nada demais para o momento, agradeço a atenção dispensada.

19 de julho.
Calor + pança= saia
Calor + despedida de Fonseca, E.= cerveja
Calor + conversa séria= dia do amigo.

Eu, Fonseca, E., Pires, V. e Conceiçãoooooooooooooooo no Brooklin tomando polar com muita batata frita! Aquela era a oportunidade ideal para eu derrubar um copo de cerveja ( e eu consegui!)
Isto não bastava. Opção ideal: se dirigir ao Macondo Lugar.
Somente conversas sérias entre uma militante política, uma jornalista de moda, uma assessora de imprensa, uma jornalista de bairro, uma jornalista cultural e uma jornalista de revista. Todas essas reunidas em 3... (mas que eu vou ganhar mais que o pai daquela fulaninha... EU VOU!!!)
Rita Lee era o som que embalava aquele papo cult... totalmente em inglês. E o que é melhor, sem a ajuda do tradutor oficial, que está viajando.

Bons momentos... ótimos momentos. Com pessoas muito especiais que estão guardadas no meu coração e me fazem despertar o sentimento do amor. Tudo como há 5 anos atrás (então requebra, esfrega no cumpadi que ele levanta e acende o fogo da cumadi... numa falecida Pães E cia).

Amigos... para sempre!!!!





obs: A dolores não foi pq estava no Garça.