quarta-feira, dezembro 26, 2007

Ausência

E foram dois meses de não presença. Além do Paulo Lauda e do Adelmo Genro que consumiram minha vida neste tempo, outros me marcaram... eles, sempre eles. Me refiro aos que falavam sobre análise do discurso madrugada a dentro, aos que mandavam mensagens de apoio, aos que torciam incessantemente.

Pude ver gente correndo de moto de um lado para o outro para poder ter o prazer de assistir ao amigo entregar um trabalho na hora;
Pude ver uma turma reunida, aguardando a chegada do último a concluir um objetivo nada fácil;
Pude ver um brinde de alegria;
Pude ver uma turma se esvaindo em lágrimas, enquanto um amigo mais do que querido lia sua mensagem cheia de desejos positivos;
Pude receber abraços sinceros de quem quer sempre o meu bem;
Pude dividir segredos íntimos com a vizinha da esquina;
Pude fazer montinho e tirar fotos com a banda;

Ausências são para essas coisas... para refletir sobre o que é bom e que te faz tão bem e aprender a ignorar àqueles que tentam te atingir (tentativas quase falhas, óbvio!).

Me ausentei
Refleti
Voltei.



"amar e mudar as coisas me interessa mais..."

terça-feira, outubro 23, 2007

E de novo a despedida...

Segunda-feira, 18 horas. Vou empolgada me despedir, o expediente terminou. Me surpreendo ao ver ela ali, chorando. Raras vezes eu havia presenciado esta cena. Num primeiro momento resolvi disfarçar (como se alguém fosse acreditar que eu não tinha visto) e passei reto para outra sala. Ao retornar da mesma, chego perto dela, apta a prestar solidariedade seja lá o que tivesse ocorrido.
- Ué o que foi? - eu falo.
- Sexta vamos fazer uma festa de despedida? - ela replica
- (engole seco)Por quê? - eu questiono.
- (limpa as lágrimas) Tô indo embora.
...
O resto do diálogo já não vem ao caso, até mesmo por que foi impossível de entender. Chorei por um desespero - sim, muito egoísta de minha parte - mas parecia que o chão tinha aberto e eu tava indo, novamente, ao fundo de um buraco. Em abril de 2004, foi assim. Eu sabia que era para o meu bem, mas entristeci. Eu sabia que estava diante do começo do progresso, porém o preço que eu estava pagando não foi promocional.

Ela está indo, com as melhores perspectivas. Eu fico por aqui, na torcida que as mesmas sejam superadas. Enquanto isso guardo no meu baú (aquele baú que a gente tem do lado esquerdo do tronco, sabe?) os jogos da rima; as conversas sobre o passado unidas a gargalhadas, fotos e Bohemias; as peripécias da familiOca; a conspiração constante contra as vacas; o compartilhamento das grandes paixões que houveram nesse tempo - os inícios e os fins; o carinho famliar, que por muitas vezes me fez esquecer que ela não era uma Couto; enfim, as atitudes sempre tão simples que permitiu a criação de uma amizade forte dessas que não se terminam por nada.

O choro egoísta é impossível de conter, assim como o ensejo que essa ida seja o primeiro degrauzinho do sucesso. (ang)Ela é mais do que especial e já me faz sentir saudade.

Trilha sonora: Pra ver se Cola - Trem da Alegria

segunda-feira, outubro 22, 2007

Bobagenzinha

Além das bobagens oriundas de minha inspiração, gostei desta nova e resolvi perder tempo fazendo. =P


1º) Pegar um livro próximo (não procureeeeeee);
2º) Abra-o na página 161;
3º) Procurar a 5ª frase completa;
4º) Postar essa frase em seu blog;
5º) Não escolher a melhor frase, nem o melhor livro;
6º) Repassar para outros 5 blogs.

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"Entre esse primeiro livro e o último, Memorial de Aires (1908), percebe-se uma lenta evolução, que faz de sua obra uma das mais importantes de nossa literatura." (falando de Machado de Assis)
Estudos de Literatura Brasileira - Douglas Tufano

Enviado para Elisa, Mana, Vanessa, Bruno, Pedro

*Havia esquecido de citar, mas agora vai: quem me pasosu foi a minha irmã Âng(ela). ;)

sábado, outubro 20, 2007

Não é 1, nem 3, mas que é ímpar... ah é...

Em 2004 minha vida tomou um rumo diferente: sair de casa, morar com desconhecidos, iniciar uma faculdade, conhecer outras pessoas. Neste último ítem, a minha maior lembrança daquela época foi numa aula de cibercultura. Trabalho em grupo, todos se juntaram e sobraram eu, Ana Paula, Elisa e Diogo. Com essa tal de Elisa, eu nunca havia falado. Achava-a meio antipática, metida a moderninha. Nem do trote a criatura participou... diz que veio transferida de outra universidade. Mal sabia eu, que a p**** da cibercultura ia me trazer uma grande pessoa. Com o passar do tempo, passamos a dialogar, ir nas mesmas festas, fazer trabalhos juntas e uma amizade foi se criando. Um processo natural de conhecimento e admiração.
Ambas arianas, brabas e irritadinhas... (heheheheh), apesar disso bem diferentes. Pensamentos, ações, atitudes opostas em muitas situações. E isso não é um empecilho, é um fator positivo. Discutimos, brigamos, discordamos e por isso acredito em amizade verdadeira. Não é por meia dúzia de opiniões conflitantes que deixamos de ser unidas. Sim! Unidas para confidenciar as muitas histórias vividas, para utilizarmos do nosso veneno maléfico (heheheheh), para pedir conselhos, para momentos de diversão, de aflição e de cotidiano.
Elisa é ímpar. O trevo de quatro folhas que tive a oportunidade de achar nessa fase e o futuro que nos espera, não me assusta. Tenho plena certeza que o nosso laço não se desmancha tão fácil. Foi bem soldado com a sinceridade e o amor... grande amor sempre!

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Trilha sonora: Superfantástico - Balão Mágico

domingo, outubro 14, 2007

O processo do surto
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Me aproximo de um momento muito esperado, não só nos últimos quatro anos, mas desde antes, quando tudo era sonho. Ao mesmo tempo, que estes foram os melhores conjuntos de 365 dias - com descobertas, mudanças, pessoas espetaculares, momentos indescritíveis e a tal independência - , foram também os mais trabalhosos - que me exigiram esforços, lidar com situações ainda desconhecidas, estar sozinha quando precisava de uma orientação e quebrar a cara algumas vezes.
Porém nada é comparado à atualidade. Pressão por maior desempenho. Pressão por cumprir prazos. Pressão por rendimentos. Pressão das contas a vencer. Pressão pelo amor não conquistado. Pressão do futuro desconhecido.
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Aí... A Fernanda entra em crise. E chora. E quer de novo aquele abraço apertado que durou só dez segundos. E quer uma palavra de apoio daquela amiga que só mandou ficar calma. E quer assistir aos Simpsons só mais uma vez. E quer uma vida normal de quem tem só 22 anos.
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"Quem sabe eu ainda sou uma garotinha?"

segunda-feira, setembro 24, 2007

O Último Tango em Paris
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Chegou e disse: - Último Tango em Paris me fez lembrar de ti.
- Por quê?
- Ah eram dois desconhecidos e se encontravam casualmente um não sabia nada do outro era somente sexo...
- Hum... mas ele se apaixona por ela e blá blá blá...
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Poderia parecer ofensiva essa declaração, mas para ela não foi. Se ela faz parte de alguns pensamentos dele, não seria apenas uma diversão casual. E realmente não era... quantos cafés, filmes e bate-papos sem grandes intimidades entre os corpos?!
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À sua lembrança vem que em "O Último Tango em Paris" o casal não sabe o nome um do outro. Lá no dia 14 de abril, ela também não sabia o nome dele, teve que recorrer a uma terceira pessoa para refrescar sua memória. As coincidências parecem terminar aí: ele não é viúvo traído e ela não está prestes a casar com um cineasta (e ela não vai buscar a manteiga). Na realidade, ainda estão na metade do filme. Ela quem gosta, insiste e quer participar da vida dele. O desfecho tem-se a certeza que não será igual, afinal foi feito promessa quanto a isso. Resta aquela vontade que ele a tire pra dançar um tango - que não seja o último e não precise ir até Paris.
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- Promete que não haverá tiro que eu prometo que não haverá memorial.
-Prometo!
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Trilha sonora: entre Legião Urbana e Los Hermanos.


Gênero: Romance
Origem/Ano: FRA-ITA-EUA4/1972
Duração: 129 min
Direção: Bernardo Bertolucci

Com Marlon Brando e Maria Schneider



sábado, setembro 22, 2007

24 horas
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Já não tem 18 anos, ou seja, passou da fase de rebeldia.
Já passou bem dos 20 anos, ou seja, não é a crise dos vinte e poucos.
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Estava inquieta, querendo ficar quieta.
Buscava possibilidades em todos os lugares, porque não queria mais frequentá-los.
Sente saudade, quer um colo, um abraço apertado, atenção.
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Deita na cama vazia e fria. Vira para o lado direito tentando evitar que as lágrimas caiam. Esforço em vão. A chuva faz o som. Cerra os olhos. Lá se foi mais um dia...

sábado, setembro 15, 2007

Do desfalque ao alívio
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Bethânia passava por uma fase conturbada. Contas a pagar outras a receber sem sucesso, corrida contra o tempo, uma certa solidão. Nos amigos próximos encontrava o abrigo mais aconchegante. Porém, havia um desfalque. E este era sua maior dor de cabeça nos últimos tempos.
Ver o que sempre soube que existia mas parecia distante ali ao seu lado a deixava inquieta, impotente, burra. Saber a solução e não saber aplicá-la. Saber o problema e não ter reação. Os comentários alheios lhe corroíam. As críticas então, nem se fala!
A luz do fim do túnel não partiu de Bethânia, mas aliviou sua consciência. Na primeira oportunidade ela pode trocar o antigo sorriso amarelo pela risada com vontade. Os cabelos estavam bem arrumados, o corpo estava mais bonito, as conversas voltaram a ser edificantes. E ela ouviu: - Acredita, eu voltei a ser uma estudante!
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Bethânia acredita, sem hesitar.
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Trilha Sonora: Hit the road Jack - Ray Charles

quarta-feira, setembro 05, 2007

Pra mim

"todo sofrimento desse corpinho senil expresso nessa carinha de maracuja de gaveta"
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E eu ainda simpatizo com a rica criatura que elaborou esta frase direcionando-a a minha pessoa.
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Trilha Sonora: Hey Now Now - The Cloud Room

terça-feira, setembro 04, 2007

Carta de desaforo

Bom dia,
Você até pensa que eu sou aquela besta menina, porém, a cada dia, me possuo da certeza do quanto não me conheces. Eu quero distância e isso tem uma causa. Em minha memória está fresquíssima a recordação da pessoa chata que você é. Todas as mentiras, todas as histórinhas inventadas, todos os dramas muito bem interpretados... Temporariamente me desfalquei da inteligência e acreditei em cada vírgula vinda de ti, a sorte é que esse "temporário" terminou.
Como conseqüência herdei essa aflição que me acompanhava até hoje. E para me livrar da mesma, usei o que aprendi com você: as artimanhas de achar o ponto fraco.
Agora, vivendo no estado de satisfação, posso seguir tranquila, sem os fantasmas de um passado pouco aproveitável. De repente, àquela época, seja dedicada uma ou duas linhas de minha biografia, mas só pra ilustrar o quanto se aprende na dor.
Ah e a você? Nem meu desprezo eu dedico.
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Ass.: Bebê (nenhum pouco cute cute)
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"Flutua como uma nuvemmm..."
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Trilha Sonora: Dia Perfeito - Cachorro Grande

quarta-feira, agosto 29, 2007

Vitória de amigo


A semana se chamou agonia.
A viagem se chamou preparação psicológica.
O encontro se chamou final dos anos 90.
A visão de palco se chamou alegria incontida.
O grito se chamou amor transbordante.
A foto se chamou registro de um grande momento.
A faceirisse se chamou sonho realizado.
O outro dia se chamou feliz por estar contigo.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Histórias pra contar

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Os planos não eram nada demais. Aquela situação comum: noites na rua, copos alternando rapidamente entre cheios e vazios, gaitadas de galpão, alguma bobagem a mais para ser 'trabalhada' durante a semana.
Eis que pingos de cerveja caem na calça de uma delas. Foi o bastante para botar a mão no joelho, dar uma abaixadinha, mexer gostoso, balançando a bundinha. A noite se fez a partir dali: as danças se tornaram mais exóticas, as gargalhadas mais sinceras e a festa... muito mais divertida.
(e agora mexe, mexe, mexe mainha...)
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A expectativa havia crescido. Era a primeira junção com título. E todas as pessoas que admiro estavam lá. Das grandes raridades garimpadas em quatro anos, faltavam uns 3 apenas. A alegria sem disfarce não estampava somente minha face.
E brincou de paquita até rainha do funk.
E ingeriu de cerveja até whisky com energético.
E riu dos outros e sozinha.
E invadiu a casa e o quarto.
E perdeu o CD e a dignidade.
De um Clube da Criança Junkie artesanal, o clube foi depredado e invadido, as crianças se perderam e os junkies dominaram.
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E é assim que está se formando a mais bonita das futuras lembranças. O mais mágico dos momentos. A mais feliz de todas as histórias. "Eu tenho a força, sou invencível e unidos venceremos a semente do mal".
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Trilha sonora: aquela que já escutávamos no final dos anos 80

domingo, agosto 12, 2007

'A gente é quem sabe...'

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Uma festa boa.
Uma música me remete a outro lugar.
Um desejo de no meio de tanta gente te achar.
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Um olhar.
Um abraço.
Um beijo.
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O que estava ao redor pouco importava. O necessário era o "estar junto", seja naquele aglomerado, no colo esperando um lanche, nas escadas do prédio ou dormindo abraçados.
O sábado estava com o céu azul; o meu mundo, cor-de-rosa.
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"...E até quem me vê lendo jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei, e ninguém dirá que é tarde demais que é tão diferente assim... do nosso amor a gente é quem sabe..."
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(E quando é samba, ela dança.
E quando toca "O Vento", ela chora.
E quando bêbados inoportunam, ela xinga.
E quando ele surge, ela ri.
E quando ele convida, ela vai.
E quando ele abraça, ela se apaixona... mais e mais.)
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Trilha sonora: Último Romance - Los Hermanos

segunda-feira, agosto 06, 2007

Meet you there
* por Fernanda Couto
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Era a semana do retorno. O último. Na tentativa de afastar o clima nostálgico que possivelmente atormentaria a vida daquelas formandas, investiu-se em saídas em grupo.
Teve ida a bar com som ao vivo, com direito a pedir música escrevendo num guardanapo, troca de bilhetes com pessoas em outras mesas e versos bonitos como este: " Morena de toda crina / dos lábios de pitanga / te entrego meu coração / como boi manso pra canga" (e teve quem dissesse que eram do Alceu Valença). Teve também ida a bar, com reflexões profundas do tipo "I'm morai.", "Quando eu coloco os olhos pra dentro não consigo abrir a boca.", "ahhh sei, a diaba menstruada!" e término de noite dançando "adocica meu amor, a minha vida ô". Outro momento que não pode deixar de ser citado é aquele regado à uma tal bebidinha azul - só podia estar envenenado o dito curaçau - que dá liberdade às pessoas de ficarem em casas alheias, enquanto o dono sai e dançar com coreografia o grande sucesso de Rosana "Como uma deusa".
A finalização da semana "Xô pra lá, nostalgia!" foi lendo uma revista - dessas que conta a vida de famosos - e analisando a profundidade textual da mesma.
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A cantora-modelo-atriz-dançarina-apresentadora Fernanda Couto conhece a chuva
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"Fernanda Couto(22 anos) acompanhada das amigas Estela Reginalda(22 anos), Elisa Maria(22 anos) e do charmoso Pedro Antunes(20 anos) curte fim de tarde agradável no badalado Sr. Café! Após o happy hour, ela retornou à sua casa sob os pingos de chuva, cercada de seguranças e nada declarou sobre os boatos de um novo affair"
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Sim. A boca podre, como sempre, estava reunida. E unida. E não há o que faça isso mudar.
* Colaboração Luciana Rosa

segunda-feira, julho 23, 2007


Os laços e os tops


A última sexta foi um daqueles dias especiais. Sem muitos motivos (ou quase nenhum), mas eu estava feliz. Foi um dia de pensar em todas as pessoas que me cercam e a forma como elas se abancaram em minha vida. Uma verdadeira reflexão do que significa a palavra amizade no meu dicionário.

Concluí que tal sentimento é o que precede todos os outros. É aquele que não precisa ter medo. Que não precisa desconfiar. Que não precisa testar. É construído pelo amor verdadeiro (sim, aquele...), pela confiança mútua, pelo olhar que entende, pelos conselhos (sejam eles os sérios ou os descabidos), pela vontade de estar junto, pela empolgação em compartilhar momentos e pelo eterno querer bem, sem competições.

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Eu tenho um punhado de pessoas com as quais tenho este laço. Tem aquelas que há 17 anos me conhecem, assim como aquelas que convivem há 3 meses. Tem aquelas que pertencem a fase mágica da adolescência e aquelas que chegaram na fase mais adulta (se é que existe). Mas de uma forma ou outra, todas elas me fazem um bem imensurável. E eu quero tê-las sempre comigo. São tops.

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Mais um 20 de julho. Sem aparato comercial, sem Cumade e Cumpade na pizzaria, nem Rita Lee com Placebo no bar. Mesmo assim, digno de comemoração. Tim tim.

terça-feira, julho 10, 2007


"O que os olhos não vêem..."
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Maurício era o tal. Conquistava as mulheres que desejava e para os amigos era o exemplo de masculinidade. Ele tinha uma certeza: nunca iria se apaixonar. Até que uma tentativa de cantada barata mudou a vida deste galanteador incontestável.
Direção e roteiro: Fernanda Couto
Assistente de direção: Elisa Fonseca
Direção de arte: Estela Fonseca
Direção de Fotografia: Alexsandro Oliveira
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Duração: 7 minutos
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Santa Maria, março de 2007.

terça-feira, julho 03, 2007

Desassossegos

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Por que é difícil de entender que você relaciona acontecimentos de áreas diferentes?
Por que é difícil de entender que não foi necessário ler nenhuma auto-ajuda e mesmo assim você cresceu e formou alguns conceitos?
Por que expor as fraquezas obrigatoriamente tem que ser uma mentira?
Por que expor as fortalezas obrigatoriamente tem que ser uma verdade escondida?
Por que existe a necessidade de competição constante?
Por que a simplicidade é uma raridade?
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Crise dos vinte e poucos anos...

" ... aonde for não quero dor, eu tomo conta de você, mas te quero livre também. Como o tempo vai o vento vem..."

Trilha Sonora: A Sua - Marisa Monte

segunda-feira, julho 02, 2007

"Estranhamente gostoso"
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Abraço apertado. Beijo demorado. Mão no cabelo.
Colo. Beijos pequenos e vagarosos. Mão com mão.
Conversas que não dizem nada. Silêncio que dispensa palavras.
Diálogos que me deixam facialmente ruborizada. Diálogos desavergonhados e despreocupados.
Risadas. Olhares. Olhos cerrados. Sono. Conchinha.
Concordam. Discordam. Se entendem.
Olha no relógio. A hora não interfere em nada.
O dia amanhece bonito aos meus olhos.
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"... e eu me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada. vc sorriu e disse: - eu gosto de vc tbm..."
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Trilha sonora: Love in the Afternoon - Legião Urbana

segunda-feira, junho 25, 2007

Simples

- Eu sou um objeto. Na verdade, quem come é a mulher. - diz ele em tom provocativo.
- MAS NÃO É SÓ TREPAR!!!!!!! - retruca ela em voz alterada.
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O diálogo mais "boca podre" que eu já ouvi. E tão simples. E tão engraçado...
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E é nessa simplicidade que brota a satisfação em ter certas pessoas no meu círculo de relacionamentos (e uso essa palavra para referir a relacionamentos humanos, independente de sexualidade). É daí que percebo que as coisas perfeitinhas demais não significam felicidade alguma (inclusive podem representar muita infelicidade!). E noto que frases bonitas e bem feitas utilizadas por aí podem ser apenas da boca pra fora. E reconheço que estar numa situação diferente do comum faz bem. Que as doses que ando tomando vez em quando é um elixir gostoso que realmente me traz vida. Que os abraços apertados que ganho me dão uma sensação boa de proteção e me fazem sentir sempre com forças suficientes para encarar qqr coisa(mais ou menos como acumular superpoderes, sabe?) E é simples assim que eu gosto. Gosto, gosto e gosto.

domingo, junho 03, 2007

Sonho de aniversário
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Dia desses tive um sonho muito engraçado. Até me fez acordar de bom humor...
Não tinha nenhum Eduardo, muito menos uma Mônica, mas era uma festa estranha com gente esquisita. Me parecia um aniversário. A bebida era tequila, a qual todos tomavam e eram fotografados. A música vinha da televisão, e as pessoas dançavam enlouquecidas uma tal de "you can dance, you can jive...", que tocou repetidas vezes.
O que mais me estranhava eram aqueles convidados: gente incorporando em cima do sofá, gente meiga querendo cheirar pó, gente redescobrindo sua opção sexual, gente chamando o Hugo desesperadamente (depois que eu vi que era para deitar com ele no chão), gente de mini-blusa, seguido de sem blusa, sessão beijinho (todo mundo com todo mundo), ... nossa!
Tudo muito engraçado... e me fez lembrar de um "poema" q estampava meus cadernos do ensino fundamental: " Sonhar sozinho é apenas um sonho, sonhar junto já é realidade". A pergunta que não quer calar: será que mais alguém sonhou naquela noite?


Trilha sonora: You can dance - Abba

sábado, maio 19, 2007

O tempero de um dia perfeito
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Aquela tarde tinha um tempero diferente, gostoso. O calor não estava escaldante e inoportuno, como é comum neste lugar. Roupas pequenas, frescor do vento - que também mexia meus cabelos - o sol fazendo meus passos terem sombra... Uma longa caminhada me fez abusar destas condições.
O caminho me levava a algum lugar. Um lugar aconchegante. Um lugar que me excita a ficar. Um lugar onde encontro o carinho fraterno, o amor incondicional. Lá, tive o prazer em conversas divertidas, em sessões de nostalgia, na degustação de uma ou outra cerveja, em saborear uma comida de mãe. O fechamento deste passeio, foi na busca por elementos que construíram um passado: a comprovação de tudo conversado - fotos, cartas, risadas, memória.
A volta, já sem sol, um êxtase. Em mim, o gosto da deliciosa tarde. Em minha vida, uma pitada do tempero experimentado.
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Tocou o interfone...
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Um dia perfeito. Pára na esquina e diz good bye. Flutua como uma nuvem...
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Trilha sonora: Um dia perfeito - Cachorro Grande.

domingo, maio 06, 2007

Indiada
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Dentre tantas sextas-feiras cheias de programações, surgiu uma, véspera de feriado e sem opções. O que restava era uma noite caseira, regada a filme, pipocas e cama. Porém, aquilo não satisfazia. O calor, a certeza de não ter de levantar cedo no sábado pela manhã fez com que fose gerada uma conferência on line da boca podre. A saída foi decidida.
Andando de bar em bar e sem achar foco de diversão, a boca podre¹ resolveu se rebelar e ir para frente de uma festa "super bombante" e ficar olhando o movimento. O álcool vinha de um bar qualquer ou de amigos q estavam na festa e traziam as substâncias malignas de lá. Tudo muito bom até se tornar monótono. Eis que surge a grande idéia: vamos visitar os índios? Sem hesitar, saíram as 3 bonecras².
Trinta longos minutos de espera, muitas dicas de moda, muitas conversas reflexivas, muitas vezes repetido o pensamento "o que eu tô fazendo aqui?!", até que a porta estava à nossa frente. E foi a primeira bonecra... e foi a segunda bonecra... e... "não tem como ver se essa foto é tua! Está irreconhecível..." Olhares atônitos. 1248786456787424674 raivas. E voltaram os cães arrependidos com o rabo entre as pernas... Os índios dispensaram nossa visita.
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A gente nem queria mesmo! Muito melhor nosso sub mundo... nosso, só nosso!
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¹ Coletivo de mano(do mal)
² Meninas lindas, meigas, mocréias, amigas ³³²³²²³²³³², únicas no planeta.

domingo, abril 29, 2007

Momento
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Muito se reclamou, muito se quis, muito se sonhou. Repentinamente, o desejo se realiza. O que dizer? Tem as qualificações necessárias, acrescenta algo em minha vida, me faz pensar. Assim como me faz sentir bem. Assim como se comunica no silêncio e nos diálogos... looooongos diálogos.
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Os poréns que o cercam ainda não fizeram nenhuma diferença. Às vezes penso que possa ser melhor, uma forma de administrar os velhos defeitos, de aprender a controlá-los. Outras vezes nem penso... ficam valendo apenas os momentos: mínimos detalhes, máximas formas.
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Sem conclusões e nem as querendo, os primeiros sopros de ventos invernais me aquecem, fazem meus olhos sorrirem, tornam meus dias mais cheios de graça e embriagam as tantas emoções. Meu peito agora dispara, vivo em constante alegria.
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Trilha Sonora: Marisa Monte e Arnaldo Antunes - Amor I love you

quarta-feira, abril 18, 2007

Aniversário

Semana passada esse fato pertenceu a mim: aniversário! Enquanto muitos reclamam da idade avançando, eu estava feliz. Feliz como criança pequena que espera pela festa, balões, brigadeiros, chapeuzinhos, convidados, parabéns... Feliz também por que neste ano não havia nenhum tipo de tristeza me assolando, nenhum ataque furioso da brisa outonal. E assim, nesse estado de graça planejei.
Convidei. (os muito queridos, claro)
Esperei. (Com toda a ansiedade, claro)
Escolhi. (Mocréia escolhe roupa e cores a combinar, claro)
Fui. (claro)
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Os mais queridos dos muito queridos compareceram, os que não puderam estar lá arrumaram um jeitinho de manifestar suas felicitações. Eu, cheia de alegria, vivia intensamente tal momento. E impossível de não vir à lembrança as festinhas de criança, os 15 anos, os sonhos e perspectivas que eu possuía para "quando tivesse 22 anos''... sessão nostalgia pegou.
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Constatei (mais uma vez!) quão feliz é minha vida, quantos amigos verdadeiros tenho perto de mim, que família especial, que quantidade de carinho e como me sinto bem em ter tudo isso comigo.
Enfim os dois patinhos adentraram a lagoa!

terça-feira, abril 10, 2007

Suor do sovaco

Há algum tempo, a cena de uma determinada moça suando o sovaco diante de um rapaz vinha alimentando nossas brincadeiras debochadas. Afirmando que esta sensação significava amor verdadeiro, eu era uma das criaturas a ironizar. Sim... eu era! Depois de ontem, até penso duas vezes. Animada como o frio e a idéia de assistir a um instigante filme português, passei no supermercado para comprar pipocas. E de lá saía com algumas sacolas e mais a bolsa e mais os cadernos... mas tudo corria tranquilo até que eu tive uma visão. Sim, era ele! ELE! Repentinamente, sabe-se lá como, eu comecei a perder as sacolas, ficar vermelha e não conseguir andar pra frente, juntava uma sacola e caía um caderno, o coração batendo mto forte e... o sovaco suando. Consegui atravessar a rua e pude perceber que não era "ele"... era um outro, o qual nunca vi. Ufa! Se era pra passar vergonha, que fosse apenas na frente de todos os clientes e funcionários do supermercado, mas nunca na frente d"ELE".
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Mas... a propósito: será que era amor verdadeiro??? =0

terça-feira, março 27, 2007

Dia mundial do teorema (ou Se é precioso, que seja pérola II)
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Os últimos finais de semana têm sido singulares. A descoberta de pérolas, expressões e gírias. Neste último, não haveria porque ser diferente, só que desta vez, emplacaram as teorias.
- Meninas boas vão para o céu; as más... vão para onde o primeiro diabo que aparecer as carregar... e se estiver de "pijame" então...
- Pode-se comer irmãos. (- Ah, ele é meu irmão. Posso até comê-lo. – disse a profeta.)
- A Brahma faz mal à vida das pessoas.
- Sentar em caixa de isopor, pode causar danos às suas nádegas.
- Se você está cansado de ir para festas, bares e afins em busca "daquele alguém especial", já tentou agência de matrimônios, internet, tele-namoro e nada deu certo. Sugiro que você vá à parada de ônibus mais próxima. Assim que alguém vier puxar conversa, levante, abraçe-o(a), fale no ouvido da pessoa, jure amor e pronto!!! Ali está a pessoa que você esperou durante toda sua vida!!!
- Caso não dê certo a tentativa acima, coloque seu nome na lista!
( - Ah, mas que coisa do cara***!! – disse uma.
-Ahn??? Cara***??? Onde? Quando? Põe meu nome na lista! – disse a profeta II)
- Quem não bebe, não vê o mundo girar.
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Acredito que ficou alguma ou outra teoria perdida. Sua contribuição me é muito válida. Por hoje é só e obrigada por ter me "trago".

sexta-feira, março 16, 2007

Se é precioso, que seja pérola!
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Muito já ouvi dizer por aí que a juventude é uma preciosidade. Após o último final de semana, cheguei a uma conclusão: as nossas preciosidades são pérolas!!!! Veja breve relato:
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Quinta-feira
Um aniversário num bar um pouco mais requintado do que se costuma frequentar. Elas se arrumaram, maquiaram, usaram salto. Chegando no local, aquele constrangimento inicial. Tomaram uma cerveja legal com uma pessoa bem especial, até que separaram as mesas. A separação seguida da decadência. As moças, já com fome, pediram uma porção de polenta com queijo:
- Quanto será?
- Ah não sei! Mas deve ser uns R$10,00.
Passado um tempo, foram olhar no cardápio... R$ 3,00 !!
Ao fazer o pedido, o garçom leva a comanda para anotar. E demorou um pouco para devolve-la:
- Como ele demorou! Será que tava anotando o telefone dele? (isso procurando o telefone em todos os lados do papel...)
As polentas chegam. Em virtude do queijo, várias colaram. Uma das moças não se conteve e pegou umas 4 ou 9 que estavam grudadas e enfia na boca, não conseguindo fechar depois... era polenta saindo até pelo nariz... (com uma dose de exagero, obviamente).
Depois desta overdose de fiasco, foi necessário ir ao banheiro. Havia uma parede e uma porta, e vem a pergunta:
- Onde será o banheiro?
Não precisou de resposta... a moça foi em direção à parede...
Chegou a vez da outra moça ir. E ela estava sentada no vaso quando alguém abre a porta... Ao voltar à mesa, começa a contar para a amiga:
-E-e-euuu tava no banheiiiiro e bzu bzu bzu bzu bzu - dizia a seguidora de Jeremias.
Estava visto que era a hora de ir embora e uma das donzelas se rebelou:
- A fulana é uma mal comida! Não sabe o quanto um ca**** é bom! Chupou bu**** a vida inteira e pensa que é feliz!!!!!!!!
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Definitivamente as mocréias do mal deveriam ir embora!
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Sábado... a continuação
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Neste dia estava marcado uma festa só para amigos. Logo começaram as pérolas:
  • 2 copos quebrados e uma criatura querendo beber no copo imprestável.
  • A chegada num show, na última palavra da última música.
  • As pessoas faziam "montinho" no palco.
  • Outra chamava enlouquecidamente o Hugo no palco.
- Queima a namorada do Fulano!!! - dizia ela. ( a namorada do Fulano estava ali... bem atrás, escutando tuuuudo!)
  • Na volta pra casa, a fúria de uma se manifestava:
- Por quê ninguém quis ficar comigo??? POR QUÊ???????????
  • E a revolta da outra tbm:
- Eu quero um cachorro coração. - disse uma.
- Só tem salsicha, moça. - respondeu o rapaz.
- Mas comoooooooo????!!!!!! Eu tô pagando!!!!!!! Onde já se viu não poder escolher nem o que se come!!!!!!!!!!!! - replicou ela.
- Mas tu não quer um cachorro salsicha? - tentou amenizar a outra.
- Eu não quero nada dessa espelunca!!!!!!!!!!!! Vou comprar um churrasquinho...
- Tu quer que eu vá junto?? - questiona a moça que estava sentando.
- Mas é ÓBVIOOOOOOOOOOO!!!!!!!!
- Quero um churrasquinho. - disse ela.
- 1,50, moça. - respondeu o vendedor.
- NÃO! Se o outro vende a 1,00 tu tbm tem que me vender a 1,00!!!- retruca.
  • E elas vão embora pra casa:
- Tu é uma puxa saco!!! Puxassaquismo não te leva a nada, fulana! (com ares de filósofa indignada)
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E o que é pior... hoje recomeça tudo outra vez...


*os nomes das pessoas foram preservado em virtude de segurança pessoal

sexta-feira, março 09, 2007

Cotidiano

Era uma segunda-feira normal. Cedo da noite, após um delicioso café de bonecas, eu voltava para casa absorta. Tão perto de tudo e de todos, vejo um corpo saindo pela janela de um automóvel em direção a uma moto q já o esperava logo em frente. E, motorista e carona, seguiram por uma das principais ruas do centro da cidade, o último estando sem capacete.
- Ah, mas isto é normal! Já faz parte do cotidiano... - diz o povo por aí.

Não!!! Normal pra mim é naquele horário estar conversando num bar com os amigos... ou dentro da biblioteca procurando um novo livro... na última das hípóteses, diante da televisão assistindo a qualquer bobagem...
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É nesta hora que eu procuro achar nas entrelinhas da vida aquele outro cotidiano em que todo dia ela faz tudo sempre igual/ me sacode as 6 horas da manhã/ me sorri um sorriso pontual/ e me beija com a boca de hortelã...

quinta-feira, março 01, 2007

E numa tarde chuvosa eu chego à conclusão: papo cabeça q nada! Amenidades, bobageiras, asneiras, ou qual seja a denominação... essas sim, me deixam feliz... fazendo esquecer das reflexões, das incertezas e do choro incontrolável do meu eu interior...
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- Eu não vou dar minha opinião.
- Não dê...
*homenagem a um dos causadores da minha animação... =P

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Tsc tsc
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E chega o momento esperado... a felicidade deve estar junto.
Encontro a indisposição onde não deveria existir. Aquela voz despertou minhas lágrimas.
As companhias me faziam aproveitar o que eu tinha em minhas mãos.
A minha sede ia além do que a fonte me oferecia...
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Ahhh Fernanda, pegou crise de novo???

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Os diálogos insanos que movem um feriado*
*Texto proibido para menores de 18 anos e maiores com tendências ao conservadorismo


- Nossa, como tu é gay arrumando esse cabelinho!
- Mas eu sou assim só de manhã...
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- Passa creme para mim que eu não alcanço.
- Não, não vou passar.
- Mas pq?
- Pq eu tô mto necessitada e preciso de um ti*ão.
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- roic pffffffff... roic pfffffffff... (ronco)
- Meu filho, eu também já fui malandro... pega esse dinheiro e vai embora.
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- Mordi minha boca umas 27 vezes ontem, chegou a sair sangue.
- Ai q nojo... nem vou te beijar. É só tchaca tchaca.
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-O sr não tem um som pra me emprestar? (pergunta de uma pessoa com fortes tendências a se formar jornalista... tsc tsc)
-Acertou, não tenho!
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-O que é isso?
- Covernetion.
- Bah, mas tu sabe todos os nomes de banda...
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- Eu vou me calçar...
- Onde nós vamos?
- ...Fazer xixi.
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-E a mulher foi com um taxista prum motel e morreu.
- Morreu de tanto dar???
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E como eu não vou dizer: "Voltem pro mar oferendas" ???!!!!

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Os nomes das pessoas não foram revelados por questões óbvias... =P

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Diário de Bordo (3)
Relato do Big Brother Brasil 8 versão praia
por Fernanda Couto
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Participantes:
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SEVERO, A.K. - Também conhecida por Samara. Entre suas principais características, não dormir é a q mais se destaca. NÃO DORME NUNCA EM TODA A SUA VIDA! E gosta de discutir... e arrumou um companheiro para tal ação.
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PALERMO, M. - Rabugento, segundo sua auto descrição. E discute... e discute e discute... uahhhh q sono!
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ZANATTA, D. - Já viu daqueles livros "5 maneiras infalíveis de ganhar muito dinheiro em uma noite" ou coisa parecida??? Ahhh!!! Pois este participante aprendeu direitinho as lições...
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ANTUNES, P. - Comprou a revista do BBB e foi sorteado. O último a chegar na casa e tbm o grande vencedor. (O povão adora o pobrinhos q compram revistinhas...)
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COUTO, F. - Ex-dançarina. Abandonou a profissão o dia em q um par a deixou rodopiando e se foi...
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FONSECA, E. - A visitante mais assídua da casa. E a única q gasta suas estalecas com bobagens - livros e afins...=P E queria tanto ser campeã q até arrumou um affair com o seu Jair...
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FONSECA, E.M. - Uma terrorista. Se auto eliminou por problemas de saúde.
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Descrição da temporada
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Uma comida: Pizza Mafiosa (pq depois vc faz um serviço sujo...)
Uma bebida: Cerveja Uruguaia em baldes de construção (ou seria café com leite da rodoviária?!)
Uma personalidade: Tio Fernando da regata criptonita - o último dos cavalheiros
Um traje: o chinelo rosa (pq eu vi q tu tava me tirando por causa do meu chinelo rosa. Mas não é meu. Eu perdi o meu e peguei este emprestado com minha amiga.Mas os caras tavam me tirando e eu vi q tu tbm tava...)
Um animal: O saci, q é um animal brasileiro...
Um fetiche: a cueca samba canção de bolinha... =P
Uma mulher: Aurora - q, segundo as más línguas, nunca chegou... será?
Uma frase: Hello, a gente é bicho, baby!
Um programa de TV: Chaves (com observações e tudo)
E o grande prêmio:
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Tcharãmmmm
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UM MILHÃO DE PIADAS INFAMES!!! (opa, Fame é a ducha do chuveiro...)

domingo, janeiro 28, 2007

Diário de bordo 2
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Aqui é o lugar onde as nuvens são feitas de algodões coloridos
O vento traz, na musicalidade, a minha inocência
E à minha frente estão pintados os quadros de minha adolescência - com olhos arregalados e planos mirabolantes...
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É no chão que piso onde encontro a essência do que hoje sou,
É no chimarrão à tardinha que eu sinto a pureza de quem me criou,
É no meio de um bolo de chocolate que eu encontro a doçura de quem, um dia, ao mundo me apresentou.
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Passeio de férias. Fernanda passa a significar nostalgia, memória e saudade.
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Já com saudade das bonecragens... =D

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Eu pinto e nesse auto-retrato
em que me mostro
vezes me pinto tristeza
abstração e tinta preta
vezes me pinto loucura
desconstrução do sentido
vezes me pinto saudade
aquarela e solidão
vezes me pinto vazio
suporte sem forma ou cor
vezes me pinto tédio
espaço em branco titânio
e na representação - que faço -de mim mesma
quando meu sol vence a chuva
componho-me em sete cores
o arco-íris que mostro
quando me dispo das tintas.

(by ALMEIDA, Adriana)


Bela poesia. Querida bonecra.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Arco-íris
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Era verde... era vermelho... a sexta chegou com a alegria dos que ultrapassaram um obstáculo...
Era somente verde... e o sábado chegou com a felicidade do reencontro com os amigos verdadeiros...
E era preto... o domingo chegou chique, alegre, intenso, com brindes de champagne, com dança ao amanhecer, com cumprimentos logo pela manhã e com o brilho do sol que nascia.

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Trilha Sonora: imprópria para ser publicada neste local =P

sábado, janeiro 13, 2007

O diálogo que salva um dia
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C, F: - momento fernanda sentimental: no dia em q tu arrumar a tua próxima namorada do mundo musical (seja ela a Tati Quebra Barraco ou outra qqr), tu vai continuar me convidando para viajar ctg??? (dedos indicadores batendo um no outro)
K, LTR: -iuehauie haiuheaiuheaiuh!! que bunitinhaaaaaaaaaaaaaaaa!!! =*
sim! =)
C, F: -ai! q bom! =D
É eu gosto tanto de ti... assim... mal te conhecendo =D
K, LTR: - eu não esqueço das amizades quando começo namorar alguém
C,F: -ufa! abração!
K, LTR: hihi! o.o
Aiii como eu tenho sorte ao conhecer pessoas... =D

domingo, janeiro 07, 2007

Diário de bordo de Fernanda Couto e Luis Tilipio Rodolfo
por Fernanda Couto


Recepção: Elisa, Estela e Matilda
Diálogo:
E: - Não tem grama no teu jardim?
F: - Não é jardim é pomar!
LTR: - Hahaha... o q tem a ver bom ar?
E + F: - POMAR!!!!!
LTR: Pois é... ora pular de jardim pra bom ar!!!!
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Lugar: piscina club da casa de campo... (onde as formigas me queriam... mas é só fazer uma cruz com a unha e sara!)
Um ídolo: Mara Kelly
Uma fofoca: o msn do Eduardo é um pinto.
Bebida: rum e cerveja... mas ahhhhhhh... começando bem mais um ano de bonecos.
Seus pais: tipo exportação.
Um vício: skate na veia (mas mata!)
Um ritmo: dança dos dedos.
Língua portuguesa: nome que termina em vogal, só pode ter um L, se terminar em consoante podem ser dois L's.
Revelação: Fernanda e Estela rainhas da bateria e musas do Estação House Beer.
Um show: A Banda (que vem DIRETO de Santa Maria! Nem param em Vila Nova!)
Comida: arroz, feijão, bife, ovo e batata frita da Rosa, o bolo da Elisa, o strogonoff da Estela e a pizza de cebola apicanhada.
Celebridade: Sérgio, o garçom. (Que que tá acontecendo aí? - enquanto os clientes sentavam para consumir no bar em q o mesmo trabalha.)
Um carro: o táxi do tio Murillo =D =D
Uma frase: "Querer não é poder, é conquistar".
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Sem esquecer q a Estela vai pro inferno pela imitação, o Luis Tilipio Rodolfo tbm vai pelo preconceito e a Fernanda segue o mesmo caminho pelo humor negro...
Felizmente tem a Elisa para salvar nossas almas... (ou não?)
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E os bonecos chegaram a todo vapor em 2007!!! =D

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Não sou James Bond, mas estou no 007... Sendo assim, passo a recordar de 2006. Longe de ser um ano bom... mas teve sua graça:
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A graça de três casamentos - onde eu peguei o buquê... e onde reencontrei várias... muitas... todas... as pessoas legais que eu amo e morro de saudade.
A graça de um início... a graça de um sábado... a graça de algumas mensagens... o muito sem graça término...
A graça do jornalismo comunitário... a graça do cinema... a graça de uma faculdade que eu amo... a graça dos textos escritos... a graça dos colegas tão importantes em mais um ano...
A graça das sextas... e logo depois as mais cheias de graça (e cheia de graspa) segundas... quartas... a graça de todos os bonecos, que fizeram do meu dezembro a melhor lembrança do ano que passou...
A graça de um dia do amigo junto às paredes verdes... com muita fala em inglês e Placebo com participação especial da Rita Lee... e com as mais graciosas amigas q eu podia ter...
Também teve o sem graça abril... o 21º, porém sem festa, cheio de preocupações, e que o vento outonal levou a ponta da árvore geanológica...=(
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Reflexão do ano??? As pessoas a minha volta fazem de mim um ser melhor... e muito mais feliz.
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Trilha Sonora: Minha Menina- Mutantes