segunda-feira, junho 25, 2007

Simples

- Eu sou um objeto. Na verdade, quem come é a mulher. - diz ele em tom provocativo.
- MAS NÃO É SÓ TREPAR!!!!!!! - retruca ela em voz alterada.
-
O diálogo mais "boca podre" que eu já ouvi. E tão simples. E tão engraçado...
-
E é nessa simplicidade que brota a satisfação em ter certas pessoas no meu círculo de relacionamentos (e uso essa palavra para referir a relacionamentos humanos, independente de sexualidade). É daí que percebo que as coisas perfeitinhas demais não significam felicidade alguma (inclusive podem representar muita infelicidade!). E noto que frases bonitas e bem feitas utilizadas por aí podem ser apenas da boca pra fora. E reconheço que estar numa situação diferente do comum faz bem. Que as doses que ando tomando vez em quando é um elixir gostoso que realmente me traz vida. Que os abraços apertados que ganho me dão uma sensação boa de proteção e me fazem sentir sempre com forças suficientes para encarar qqr coisa(mais ou menos como acumular superpoderes, sabe?) E é simples assim que eu gosto. Gosto, gosto e gosto.

Um comentário:

Anônimo disse...

já diria Pessoa:

"toda gente que eu conheço, e que fala comigo
nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
quem me dera ouvir de alguém a voz humana
que confesse, não um pecado, mas uma infâmia;
que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
NÃO, são todos o Ideal...

ARRE, ESTOU FARTO DE SEMI-DEUSES!!!
ONDE É QUE HÁ GENTE NO MUNDO????"