quinta-feira, julho 30, 2009

Eu vejo um novo começo de era

No percurso da vida, mudar é inevitável. Maria Rita canta bem as primeiras modificações que se sofre, pois “crescendo foi ganhando espaço, pulou do meu braço, nasceu outro dia e já quer ir pro chão”. Luiz Gonzaga entendia bem a fase seguinte, em que “toda menina que enjoa da boneca é sinal que o amor já chegou no coração. Meia comprida, não quer mais sapato baixo”(ela só quer, só pensa em namorar).

Há um tempo atrás, a Xuxa incentivava as mudanças, com seu próprio exemplo “esteja o meu destino onde estiver eu vou buscar a sorte e ser feliz”. Nei Lisboa ainda é mais ousadinho: “eu tô abrindo a estrada que chega aonde eu for” (e o acaso me deixou na porta da tua casa).

Porém, existem casos complicados, onde o amor está relacionado. O povo do Timbalada já passou por isso: “eu fui embora meu amor chorou. Eu vou nas asas de um passarinho, eu vou nos beijos de um beija-flor, no tic tic tac do meu coraçããão”. Os Los Hermanos ainda tentaram reparar, demonstrar cuidado: “eu hoje vou pro lado de lá, eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão de chorar. Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar”. (ai, essa doeu no coraçãozinho. Snif...). Ainda bem que alguém se deu conta que nem tudo muda tanto assim. Bidê ou Balde que o diga: “é sempre amor mesmo que acabe. Com ele aonde quer que esteja, é sempre amor mesmo que mude, é sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou”. (canção proibida para quem possui problemas cardíacos. Ai, ai...)

Mas claro. Não podemos esquecer que tem gente que de fato quer mudar. Chitãozinho e Xororó entendem bem: “tranquei a porta do meu peito, depois joguei a chave fora e bem depressa mandei a solidão embora” (dona das minhas vontaaaades... com direito a dancinha). A mãe de Zezé di Camargo e Luciano (o dia em que eu saíííí de casa minha mãe me disse...) também sabe das coisas: “Meu filho vá com Deus que este mundo inteiro é seu. Eu sei que ela nunca compreendeu os meus motivos de sair de lá, mas ela sabe que, depois que cresce, o filho vira passarinho e quer voar”. Eu, hoje me incluo neste grupo, pois “tudo passa, tudo sempre passará. A vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito”. Agradeço aos queridos leitores e as fontes por me acompanharem durante minha trajetória no jornal A Fonte. As Pílulas de Vinil continuarão sendo publicadas em: www.fernandacouto.blogspot.com. Abraços!

2 comentários:

Anônimo disse...

sério. chorei, arrepiei, faleci...só tu consegue me passar essas emoções em tão poucas palavras. já passamos por isso né, pela despedida...saudade imensa. ana karla.

Unknown disse...

Mudar sempre é bom embora nem sempre fácil. Mas se é para frente, o caminho é o certo. Vai firme! Bjoca!